quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Top 5: Favoritos de Setembro

UMA COMIDA:
Esse mês não vamos falar apenas de uma comida, mas sim de um lugar CHEIO de comida. Daí eu fui apresentada ao Ihop e não sei se agradeço ou não a Amanda por ter feito isso comigo, eu amei, mas né? Tudo que é bom engorda.
Ihop é uma rede que, se eu não me engano, tem em todo o EUA. Eles oferecem um cardápio FARTO para café da manhã e brunch, meu, que delícia. E adivinhem a especialidade deles? Panquecas. Senhor! Eles oferecem diversos tipos de omeletes, waffles, panquecas, aveia com frutas, isso sem contar aqueles combos que vem tudo isso mais bacon, torrada, linguiça e sabe-se lá o que mais. Eu que sou POUCO fã do brunch americano, amei pouco o Ihop, BEM pouco...


UM COSMÉTICO:
Esse mês o meu cosmético favorito é um esfoliante da St Ives. Essa marca é muito conhecida aqui nos Estados Unidos, e eu já tinha provado o sabonete liquido deles e amado, principalmente o cheirinho. Há tempos eu vinha buscando um esfoliante, já que a minha pele nunca esteve tão feia no sentido de estar rústica sabe? Então uma amiga minha lá de SP (Nati, obrigada por salvar a minha pele amiga) me falou que ela usava esse quando estava morando por aqui e eu me apaixonei, super recomendo.



UM LUGAR:
Julgadores e não julgadores julgarão e eu não ligo, podem julgar sim. O meu lugar favorito desse mês é o SeaWorld, sim, ele mesmo. Acho um absurdo manterem animais em piscinas, ainda mais animais do porte das baleias assassinas, mas o parque é lindo, poder ver aqueles animais todos de perto foi maravilhoso e eu não tinha como não dizer que foi o meu lugar favorito do mês, porque foi <3

UMA LOJA:
Você já entrou em alguma Disney Store? Nossa, nem faça isso, porque se cometer o mesmo erro que eu cometi de entrar, vai enlouquecer... Que incrível a quantidade, qualidade e beleza dos produtos desse lugar, tem de TUDO, tudo lindo e encantador, assim como qualquer coisa relacionada a Disney, né? Nossa, não sei nem como descrever aquele lugar. Existem várias, em shoppings inclusive, mas essa que eu estou falando é a principalzona que fica em Downtown Disney sabem? Se não sabem, procurem saber... Até quem não é um apaixonado pela Disney vai ficar encantado.

UMA MÚSICA:
A música desse mês, nossa, eu amo essa música... Nem ligo que ela toque de 2 em 2 minutos nas rádios, amo o clique, ritmo, letra, tudo. E ela é, obviamente, Locked Away, do Rock City com participação do delícia Adam Levine.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O fantasma de extensão

E quando eu estava achando que tinha o controle da situação, chega o e-mail da agência dizendo que estava na hora de decidir sobre a extensão. O e-mail chegou na primeira semana de agosto, dias antes de eu embarcar para as minhas férias no Hawaii e, pelos meus cálculos, a agência mandou-o assim que atingi a metade do programa, ou seja, 6 meses como Au Pair.
E daí surgem aquelas perguntas todas: Estender ou não estender? Com a mesma hostfamily ou com outra? Por 6, 9 ou 12 meses? E para mim, antes que eu tivesse que oficialmente tomar essas decisões, era algo simples, ou é ou não é, mas não foi bem assim que aconteceu e eu vou contar um pouquinho de como esse fantasminha conseguiu me assombrar legal, e de quebra darei dicas para quem também está sendo assombrado por isso, fiz muitas coisas que não recomendo mas também consigo dizer algumas que funcionaram comigo.

ESTENDER OU NÃO ESTENDER?
Essa é uma pergunta que muitas Au Pairs que eu conheço nunca tiveram, a maioria tem certeza de que só quer ficar um ano ou tem certeza de que vai estender desde que saiu de lá do Brasil. Se você cabe em um desses dois exemplos que eu dei, PARABÉNS, você se livrou de uma dor de cabeça terrível.
Depois de eu cair na besteira de sair pedindo a opinião dos outros como se não houvesse amanhã, e já deixo claríssimo aqui que esse foi o pior erro que cometi enquanto tomava essa decisão, sentei comigo mesmo quietinha no meu quarto e voltei lá no comecinho, quando eu ainda estava embarcando nessa aventura.
Quando a gente está se organizando para um intercâmbio sempre existe uma lista de coisas que queremos cumprir durante esse período, entre essas coisas: Viagens, passeios, cursos, compras e por aí vai. O que eu fiz foi pegar aquela minha listinhas de coisas para fazer durante o meu intercâmbio e analisei quantas e quais delas eu cumpri, com o intuito de: Se eu cumpri tudo, não vou estender, se ainda tenho coisas para cumprir, vou ficar por aqui. Faz sentido não faz? Para mim fez todo o sentido... E então decidi que ia estender.

COM A MESMA HOSTFAMILY OU COM OUTRA?
E foi nessa pergunta que eu cai em contradição, pois desde sempre eu afirmava e batia o martelo que se eu optasse pela extensão, JAMAIS seria com a mesma hostfamily, porque eu queria uma nova experiência, porque eu queria morar em algum outro lugar, e porque isso e aquilo...
A essa altura você já entendeu que eu decidi ficar com a minha família né? E vou explicar as minhas razões. A minha primeira razão deu-se a partir da resposta que dei para aquela pergunta acima: "E aí, você cumpriu tudo que queria cumprir?". Porque incrivelmente a resposta foi sim. Daí você se encontra confuso: "Mas calma, se você cumpriu o que tinha que cumprir, estendeu por quê?". Eu sei, parece confuso, mas não é. 
Depois que chegamos aqui, certas realidades mudam. Eu vim com um planejamento de quem receberia $200 semanalmente, só que eu faço bastante horas extras aqui na minha família, e isso faz com que eu ganhe um pouquinho a mais, o que fez com que eu começasse a juntar dinheiro e mandá-lo para o Brasil. Minha lógica é a seguinte: se eu vim com a intenção de receber $200, tudo que vier a mais dá para eu juntar. E desde então eu tenho juntado um dinheirinho, ou seja, além das metas que eu tinha antes de vir, criei uma nova, e estendi para conseguir juntar mais dinheiro.
E se a minha intenção é essa, juntar dinheiro, por que motivos eu estenderia com outra família? Já conheço a rotina da minha, tenho as hostkids mais lindas e amadas do mundo, tenho meu carrinho, não trabalho de final de semana e ainda por cima ganho hora extra. Pra quê ter todo o trabalho e passar por toda aquela ansiedade de ter entrevistas com hostfamilies tudo de novo, ter que se preocupar com mudança, tirar outra carteira de motorista, trocar uma família que já algo que você conhece por algo que você não tem ideia, enfim...
Se a minha intenção fosse conhecer mais lugares, viver uma experiência diferente ou algo do tipo, eu com certeza estenderia com outra família e em algum outro lugar, mas no meu caso e a partir dos meus objetivos não valeria a pena e muito menos a dor de cabeça.

POR 6, 9 OU 12 MESES?
Dentro dessa pergunta deve surgir uma outra pergunta: "Quanto tempo a mais eu aguento?". Eu aguento de saudade, eu aguento trabalhar em algo que não me agrada, eu aguento morar com os meus chefes, eu aguento ficar fora da minha zona de conforto... Além disso, eu também me perguntei "quanto tempo eu preciso?". Eu não tenho pretensão nenhuma de morar aqui nos EUA para sempre, não me adaptei nem me identifiquei com a vida aqui, quero muito e vou voltar para o Brasil porque sinto que minha vida é lá, tendo em mente que esse intercâmbio é apenas uma fase temporária da minha vida, eu tenho que avaliar quanto tempo eu preciso estar dentro dessa etapa para conquistar aquilo que planejei conquistar, simples. 
Avalie os seus objetivos para o DEPOIS do intercâmbio também, calcule a data que você irá voltar se estender por 6 meses, a data que você voltará se ficar mais um ano, o que você vai fazer quando voltar? Descansar um mês, procurar emprego, voltar para a faculdade, começar um curso novo. Tudo isso são coisas que devem ser analisadas. E então vai ser mais fácil de tomar essa decisão com relação ao tempo em que você irá estender.

DICA IMPORTANTE:
Não acho que você não deva pedir a opinião das pessoas, não é isso, mas eu sinceramente acho que você deva avaliar A QUEM você está pedindo opinião. Entendo que a sua mãe, por exemplo, é uma pessoa influenciadora na sua vida, mas ela muito provavelmente não sabe o que você vive aqui, não 100%, pelo menos. 
Eu sempre fui uma pessoa muito decidida das coisas que quero para mim e para a minha vida, e mesmo assim tive muita dificuldade em decidir sobre a minha extensão, e hoje com a decisão certa percebo que o meu maior erro foi pedir a opinião dos outros. Ainda mais porque o Brasil está em crise e todo mundo acha que qualquer que seja a vida que você está levando fora do país seja melhor do que voltar para o mesmo.
Então fique em silêncio consigo mesmo, pegue um papel e uma caneta, liste os pós e contras de todas as opções que você tem, avalie as suas metas e objetivos, avalie o seu psicológico e tome essa decisão por você e pela sua FELICIDADE, ou pelo menos a fim de encontra-lá.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Oitavo mês

VIAGENS QUE FIZ:
Nada de muita novidade, fui para Los Angeles again. Dessa vez fui com as novas Au Pairs brasileiras, Ingrid e Aline... A Amanda foi também, mas ela já virou carta marcada aqui no blog. Fizemos um roteiro de um dia por lá, caso alguém tenha interessa em dicas e informações sobre LA clique aqui.
Fomos daqui direto para o letreiro, do letreiro para a calçada da fama, da calçada para Beverly Hills e Rodeo Drive, de lá para Santa Mônica Pier e do píer tentamos passar por Venice Beach, mas a ideia de fazer essa viagem em um final de semana com feriado prolongado nos impediu de achar um lugar para estacionar por lá... Então viemos embora.
O outro lugar que fui esse mês também não tem nada de novo, San Diego. Tava rolando um Brazilian Day por lá e eu acabei indo de última hora. Curti um pouquinho, comi umas comidinhas típicas, visitei Old Town (pois eu nunca vou para SD e não passo por lá) e vim embora.

COISAS QUE COMPREI:
Esse mês eu comprei 2 novos óculos escuros e duas camisetas da Taylor Swift, that's it. Acho que esse país me tornou uma pessoa não-consumista.

O QUE EU COMI:
To tentando lembrar se comi algo de diferente esse e só consigo lembrar de um sanduíche de cookies que a minha hosta me indicou e eu provei lá em Los Angeles. O lugar chama Diddy Riese e é super escondidinho e pequeno, mas tem fila, então realmente é bom... E posso dizer que é... Achei MUITO doce, mas gostoso anyway.
Ahh, a Amanda me apresentou ao Ihop. Quem mora por aqui deve conhecer, eu não sei como eu ainda não conhecia, isso sim... É um restaurante com cardápio de Brunch e café da manhã, e é esse mesmo cardápio o dia todo, ou seja, se você quiser comer uma panqueca as 3 da manhã, vá lá!
Bom, eu comi comida brasileira dois finais de semana, e isso foi delicioso. Em LA eu fui no Las Pampas e devorei um churrasquinho com farofa e maionese. Em SD, no Brazilian Day, eu devorei um pastel <3 de de de... FRANGO COM CATUPIRY #asaupairpira

RESUMO DO MÊS:
O mês começou com dois eventos importantíssimos para mim: o aniversário de um ano do baby que eu cuido e o show da diva Taylor Swift.
Sobre o aniversário, poxa, que delícia ver aquele recém-nascido que eu comecei a cuidar em janeiro já completando o seu primeiro ano de vida, com dentinhos nascendo, quase andando, tentando falar... Com relação a festa, nossa, que graça. A minha hosta adora esse lance de DIY sabe? Então cada detalhe, convite, decoração, cartão de agradecimento... TUDO foi ela que fez. A única coisa que não foi ela quem fez foi o bolo, que ficou por minha conta. E a comida da festa também não, ela contratou um buffet de comida mexicana. O mais interessante para mim foi a parte em que eles fizeram um negócio lá da tradição coreana. Para quem não sabe a família do meu hosto é de origem coreana, então algumas celebrações como casamento, aniversário e tals eles sempre fazem algo diferente...
Daí na mesma semana aconteceu o show da Taylor e vou tentar resumir, prometo (eu até pensei em fazer um post só para isso mas...). Para quem não leu o post sobre o meu primeiro mês aqui, vou explicar o que que pega. Sou fã, há anos, da Taylor e vim com a intenção de ver o show dela e do Justin Timberlake, meu outro ídolo. Até então beleza... Fato é que em Janeiro (quando eu cheguei), os ingressos para essa show de Agosto já estavam todos esgotados (cinco shows, só aqui em LA), e daí o meu hosto comprou da mão de cambista e me deu de presente.
A Taylor Diva Swift tá fazendo a turnê com o maior número de convidados de toda a história e, em cada show, ela traz 3 convidados secretos. Imaginem se eu não fiquei dias e dias tentando decifrar, stalkeando e tudo o mais. Para acabar logo com a história, SIM, O JUSTIN TIMBERLAKE foi um dos convidados do show que eu estava! Se fizemos as contas da probabilidade de eu vê-lo no show da Taylor teremos o seguinte resultados:
5 shows em Los Angeles, cada um com 3 convidados, dando um total de 15 convidados (SÓ EM LOS ANGELES). As chances eram de 0 (caso ele não fosse um dos 15 convidados) à 0.066, sendo ele um dos 15 convidados para esses 5 shows. Isso porque eu só fiz as contas desses 5 shows, sendo que ele poderia ter ido em QUALQUER outro em algum outro lugar...
Mas ele estava lá, eu estava lá, ela estava lá, meus dois ídolos cantaram juntos, eu chorei enlouquecidamente, eles cantaram Mirrors e aquela foi a melhor noite de toda a minha vida, e até agora eu não consegui entender o que foi tudo aquilo... <3
Daí veio um feriado prolongado que eu fui a um jogo de baseball e voltei para Los Angeles. Sobre LA eu não tenho mais o que falar, já que foi a única trip que eu fiz esse mês e já coloquei ali em cima, então vamos ao jogo.
Assisti o jogo do Angels, time aqui da região onde eu moro. Cara, que estádio lindo, que coisa mais organizada e limpa, sério, vou sentir tanta falta disso quando for embora. Fui para o jogo sem nem saber as regras do mesmo e saí de lá manjando tudo. Adorei, sério... Ahahahah... E essa ida ao jogo fez com que eu ticasse mais um item da minha listinha de coisas para fazer durante o meu intercâmbio, o que dá aquela sensação gostosa de mais um passo dado, sabem?
Chegaram duas novas Au Pairs brasileiras aqui na região e tem mais uma já no treinamento, somos mais que alemãs por aqui, dá para acreditar? Em pensar que por 7 meses eu fui a única brasileira da parada.
E esse meu oitavo mês acabou no dia em que a minha ilustríssima mãe aterrissou em terras americanas, ou seja, mês vem vem terão as aventuras com a mamis. Não poderia receber um presente melhor de mêsversário do que ter a minha rainha comigo. E é isso, menos/mais um mês...

sábado, 12 de setembro de 2015

Dicas para escolher a HostFamily

Tenho avaliado muito a minha situação como Au Pair nos últimos dias por conta das minhas dúvidas com relação a extensão do programa que achei válido dar umas dicas para quem está ainda no Brasil (ou em processo de extensão com outra família) em busca da família perfeita. Primeiro tire da sua cabeça essa ideia porque família perfeita não existe, o que existe é uma organização de ideias e muita conversa para que você encontra uma QUASE perfeita.
Antes de soltar aqui qualquer dica prática sobre esse assunto, vamos falar sobre o tal do "feeling". E a minha experiência com ele foi nula, porque eu não tive feeling NENHUM com a minha atual hostfamily. O resultado disso? Não poderia estar em uma família melhor. Ou seja, vai saber se esse feeling aí é mesmo necessário né? Tantas Au Pairs por aí que tiveram AQUELE feeling e se deram mal não é mesmo?
Outra coisa que deve estar extremamente clara na sua mente são os seus objetivos aqui nos EUA (ou para onde você está indo como Au Pair). Por exemplo, se o seu foco é viajar muito, busque uma família que te oferecerá finais de semana off. Se o seu foco são as compras, veja um família que não mora em um lugar muito caro. Se o seu foco são os estudos, daí tem que avaliar o seu schedule e a localização, por exemplo. E por aí vai...
Esclarecendo isso, vamos a lista de coisas que acho de extrema importância na hora de se escolher uma família, PORQUE NÃO, não é só a família que tem que escolher a Au Pair não, nós também temos que escolher MUITO BEM onde vamos nos meter durante o nosso próximo ano.

1) PRIVACIDADE
Coloquei como primeiro item porque é a única coisa que me incomoda aqui na família que eu moro. Meu quaro é no mesmo andar do quarto de todo mundo e o banheiro também, e eu simplesmente daria TUDO para ter o meu quarto num basement. Se eu fosse estender com outra família, isso seria uma exigência.
As casas aqui não são de alvenaria, e dá para ouvir tudo de todo lugar. Então eu não posso assistir uma televisão a noite se o pessoal estiver dormindo, a mesma coisa sobre tomar banho, e isso é um saco, me incomoda DEMAIS essa falta de privacidade.

2) TRANSPORTE
Isso é muito importante, de verdade. Se eles vão te disponibilizar o carro, esclareça antes do match todas as regras que o carro terá: Pode usar no tempo off? Pode dar carona? Que distância posso ir com o carro? É só pra mim? Vou poder pegar logo que chegar ou só depois que tirar a DL? Pergunte tudo para não ter problemas futuros.
Se o carro não estiver incluso no pacote, pode ser que seja o fim do mundo ou pode ser que não, se informe. Saiba como é o transporte público, veja se a casa é perto de alguma estação, procure por alguma outra Au Pair que more na região, explore bastante. Eu, por exemplo, não seria NADA sem um carro aqui onde eu moro, e moro entre Los Angeles e San Diego, duas grandes metrópoles dos EUA, vai entender. Um trem, ida e volta, daqui para San Diego custa quase 60 dólares, da pra imaginar isso? Pois é.

3) LOCALIZAÇÃO
Ilusão, esse papo de localização é ilusão. Eu achei que aqui onde eu moro fosse super badalado e tal, e não é. Então é aquilo, pesquise. E como falei no começo do post, pense em quais objetivos você tem para o seu intercâmbio e, a partir disso, reflita se a localização fará diferença. Eu moro num lugar caro, então para compras e sei lá, para comer fora, fica salgadinho, a gasolina aqui é o dobro do que as minhas amigas pagam em New Jersey, só para vocês terem ideia. Em compensação, eu moro num lugar coberto por universidades incríveis e a partir disso eu estou conseguindo fazer uma especialização na minha área.
Confesso estar sentindo falta daquela barulheira e bagunça da minha São Paulo, eu gosto de pegar metrô e ir para onde eu quiser de transporte público, e isso só seria possível aqui se eu morasse, literalmente, em alguma das metrópoles.

4) FINAIS DE SEMANA
Para mim? Crucial. Não abriria mão dos meus finais de semana offs POR NADA. Mas também tenho muitas amigas que tem bastante tempo off durante a semana e também não abririam mão disso, então vai de pessoa para pessoa. Fato é que, pelo contrato da agência, a família é obrigada a te disponibilizar um final de semana inteiro livre por mês, e acho que dentro disso dá para programar as famosas "viagens de final de semana". 
Geralmente que cuida de baby trabalha full time durante a semana e tem os finasi de semana off, já quem cuida de crianças mais velhas e que vão para a escola, não trabalham as 45 horas de segunda a sexta e precisam completar as horas nos finais de semana. Então isso de ter todos os finais de semana off é relativo e depende muito dos seus objetivos, mas tenha isso claro na hora das entrevistas para não cair em nenhuma furada.

5) SCHEDULE/CURFEW
O schedule é a mesma coisa dos finais de semana, relativo. Eu adoro ter um schedule fixo e acho que isso geraria muito conflito entre mim e a minha hostfamily. Tenho amigas que recebem schedules domingo a noite para a semana que está começando e é sempre muio diferente da outra semana, sério, não consigo me imaginar lidando com isso.
Eu não tenho tempo para NADA durante a semana, é aquela rotina de acordar de manhã cedinho para trabalhar e só parar no final da tarde, e de quebra tenho faculdade a noite, então é como eu falei, depende muito do que você está buscando, mas deve ser conversado antes para não chegar aqui e ser surpreendida.
Já sobre curfew, temos que ter bom senso. Eu não tenho curfew, mas nunca chegaria de madrugada horas antes de começar a trabalhar em casa, sei lá, bom senso né? Mas conheço Au Pairs que tem, inclusive quando estão off, então se informe sobre isso porque nunca se sabe o que se passa pela cabeça dos seus futuros hostparents né?

6) CRIANÇAS
Gente, não adianta não gostar de baby e achar um saco ficar com criança que não fala, não interage, não brinca, faz xixi e coco nas fraldas e acabar indo para uma hostfamily com baby e achar que vai aprender a gostar. Da mesma forma que eu me conheço o suficiente para saber que não tenho maturidade e paciência para cuidar de teenager de jeito nenhum.
Outro fator é a quantidade, 1, 2, 3, 4... 5 crianças, te imponha um limite, pense até onde você é capaz, não tente achar que você é a Mulher Maravilha ou o Superman. Então é basicamente assim que funciona, não saia aceitando qualquer família, com qualquer idade ou quantidade de crianças só para ter o match rápido, isso é furada e muito provavelmente te gerará diversos problemas futuros e dores de cabeça.

7) HOSTPARENTS EM CASA
Cara, isso é tenso. Poucas vezes em que a minha fofa ficou em casa eu pude sentir um desconforto absurdo, não consigo imaginar Au Pairs em que eles ficam em casa todos os dias, e pior é que eu quase fechei com uma família nesse estilo, obrigada meu Deus.
Na maioria dos casos que conheço de Au Pair que tem que conviver com hostparents em casa a reclamação é constante, mas toda regra tem exceções, então novamente, depende do que você está buscando. Uma coisa eu posso garantir: 99% das crianças ficam muito mais mal criadas quando os pais estão por perto.

8) CULTURA
Eu coloquei esse tópico pois aqui nos Estados Unidos existe uma grande variedade cultural: Judeus, Indianos, Asiáticos, Mexicanos... De tudo um pouco, até brasileiros. Mas sabe que eu aceitaria ir para uma família onde pai ou mãe é brasileiro...
Enfim, eu neguei um match pelo fato de a família ser judia, e não por eu ter preconceito, mas porque um dos motivos de eu estar vindo morar fora é conhecer mais sobre a cultura, e a cultura judaica é diferente, inclusive os feriados e a alimentação. Então esse é um fator que deve ser levado em consideração, caso você também tenha esse pensamento que eu tive. Meu hostdad é descendente de coreano e aqui em casa não podemos usar sapatos, por exemplo. Então a diversidade cultural é algo que tem que ser conversado também.

E é isso galera, com certeza existem muitos outros fatores passando pela cabecinha de vocês nesse momento, mas acho que consegui trazer os mais gerais. Espero que as dicas tenham ajudado e que isso tenha TIRADO DE UMA VEZ POR TODAS da cabecinha de vocês a ideia de quem apenas a hostfamily que escolhe a Au Pair, não, você deve escolher SIM, e escolher MUITO BEM. Nós já estamos saindo da nossa zona de conforto, já não vai ser fácil por si só, então vamos tentar facilitar ao máximo né?

domingo, 6 de setembro de 2015

5 coisas que amo e 5 que eu não gosto nos EUA

Post clichê mas como eu gosto de ver a opinião dos outros, imagino que outras pessoas também gostem, então vou dar a minha. Deixando claro aqui que a opinião é MINHA, PESSOAL E NÃO GENERALIZADA, falows?

5 COISAS QUE MAIS AMO NOS ESTADOS UNIDOS:

1. Água de graça em qualquer lugar
Cara, isso é incrível e eu não vou saber lidar com o fato da água ser cobrada e caríssima quando voltar para o Brasil. Aqui em qualquer restaurante, bar, balada, loja, lugar... Pediu água (a não ser que você peça por uma garrafinha de água, é claro), ela vem fresquinha e nunca é cobrada. Isso é maravilhoso e, para amantes de água como eu, PERFEITO.

2. Brunch
O brunch, para quem não sabe, é a refeição que os americanos tem que nada mais é do que a união do breakfast com lunch, ou seja, café da manhã com almoço. Para aqueles que acham que o americano come bacon, linguiça, omelete, panquecas e sabe-se lá mais o que no café da manhã, NÃO, eles comem isso no BRUNCH (obs.: o café da manhã deles é igual ao nosso, tá?) e esse tal de brunch aí ganhou o meu coração, amo amo amo <3

3. Banheiros públicos limpos
Com RARÍSSIMAS exceções, os banheiros daqui são sempre limpos, em boa manutenção e, na maioria das vezes, até cheirosos (até porque, ao contrário do país ligeiramente atrasado em que vivemos, aqui o papel é biodegradável e jogado na privada, não criando um cheiro insuportável de merda com xixi no banheiro). E eles também sempre oferecem aquele protetor de acento sabem? O que acho que torna o momento um pouco mais higiênico.

4. Estradas
São lindas, bem asfaltadas, com pistas largas, bem sinalizadas, bem organizadas e pensadas, fáceis e dificilmente com trânsito. E mais, você SEMPRE terá a opção com pedágio ou sem pedágio, e não, a sem pedágio não é menos perfeita por ser sem pedágio, ela só é, na maioria das vezes, um pouco mais carregada de carros, mas isso é BEM TRANQUILO. É uma delícia viajar de carro aqui, sério, amo muito!

5. Educação e simpatia dos funcionários
Especifiquei "funcionários" porque é absurdamente LINDO isso aqui. Poderia falar apenas "simpatia e educação" dos americanos em geral? NÃO. Existem muitos educados e simpáticos? SIM. Mas na maioria dos casos eles não são não, a gente ganha nesse quesito. AGORA, os funcionários, PQP! Podem estar com a mãe no hospital, morrendo de sono, cansados. Cara, nunca deixei de ser atendida com sorriso no rosto e educação. As vezes chega até a irritar a quantidade incontável de vezes que o garçom vem na sua mesma perguntar se "is everything going well?". 


5 COISAS QUE EU MENOS GOSTO NOS ESTADOS UNIDOS

1. Transporte público
A não ser que você more nas grandes cidades (leia-se Los Angeles, New York, Chicago, Seattle e por aí vai), você não terá acesso a transporte público. Simples, não terá! Obviamente que há uma facilidade incrível para se comprar um carro aqui, incrível mesmo. Mas olha, vou te contar, quesito transporte público a coisa é feia. Mas em compensação, nos lugares que oferecem o transporte público o mesmo é MARAVILHOSAMENTE ótimo, impecável e organizado. Mas se você tá no subúrbio, esquece.

2. Porquísse
Nem vou prologar muito esse assunto porque sei que é cultural e que a nossa cultura também tem várias coisas estranhas, mas... Não, nunca vou achar legal e comum arrotar e peidar em público sem nem ao menos disfarçar ou tentar evitar e apenas soltar um "excuse me", também não acho bacana "se lavar" com lencinho umedecido ao invés de tomar banho ou não passar fio dental e escovar os dentes todos os dias. Não, não acho NADA legal essas manias.

3. Desperdício e falta de conscientização
Jogam comida fora adoidado, gastam água adoidado, jogam no lixo ao invés de doar. Vaaaaaaaaaaai tudo pro lixo, e já era. Simples assim. Mas a comida é absurdo, vejo aqui na família que eu moro e em restaurantes isso é escancarado, ninguém se preocupa com a fome da África não.

4. Tips/Gorjetas 
Não dá galera. E ao contrário do Brasil, nunca será 10%. Começa em 15% essa desgramada. E se você não der? Prepare-se para ser julgada rigorosamente. É desrespeito não dar e sim, tem que dar gorjeta para qualquer coisa e em qualquer lugar. UMA MERDINHA!

5. Café
Amo o fato de se ter um Café (leia-se cafeteria) a qualquer esquina na mesma proporção com que não curto o café daqui. Amantes de café sofrerão aqui, se preparem. É fraco e sem gosto, sei lá. Pra eles tá bom porque dificilmente você verá um americano tomando café sem leite/creme e confesso que misturado com leite/creme fica BEM MELHOR. Mas café puro, péssimo. Então traga o seu Pilão, Caboclo ou sei lá qual daí do Brasil, tá?