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sábado, 17 de junho de 2017

Amizades Brasileiras X Amizades Estrangeiras

Esses dias me deparei com essa pergunta, você preferia estar com as meninas que também eram brasileiras ou com as estrangeiras? E eu até já comentei aqui algumas vezes que, durante os meus primeiros 6 meses, eu não tive contato com outras brasileiras. A partir da minha experiência, vou tentar contar e comparar um pouco das diferenças e semelhanças desses dois tipos de amizade.

AMIZADES ESTRANGEIRAS
Vantagens:
A primeira vantagem não poderia ser outra além de que, ao andar com estrangeiras, você será obrigada a falar inglês o tempo todo. E posso dizer com segurança que foi aí onde eu mais evolui e aprendi o meu inglês.
Tendo amizades de todas as partes do mundo te ensinará não só sobre a cultura americana, como a de todos os outros países onde elas residem. Eu, por exemplo, aprendi muito sobre a África do Sul, Espanha, França, Alemanha e Austria, já que fiz amizades com meninas de todos esses lugares.
Outra coisa que notei que só a amizade estrangeira propõe é um certa leveza na amizade. Não que uma amizade brasileira não seja leve, mas eu sempre senti que havia menos cobrança por parte das estrangeiras. Talvez por ser um pouco mais superficial, não sei. Mas nunca rolou aquele negócio de "nossa, você foi lá e nem me chamou", entendem?
E tem aquela vantagem de se ter amizades por toda parte do mundão, e poder visitar alguns países europeus aí gastando bem menos...

Desvantagens:
As vezes você quer comparar algo ou alguém que só existe na cultura brasileira, ou você quer usar algum termo que talvez não tenha explicação ou tradução para o inglês e isso é complicado.
Ter que falar inglês o tempo todo! Hahahahahah... Como pode ser vantagem e desvantagem? Fácil. Se imagine numa viagem de três dias com estrangeiras, falando inglês o tempo todo. Não chega uma hora que cansa? No final do meu programa eu já estava tão habituada com o idioma que nem ligava, até gostava... Mas naqueles 6 primeiros meses que eu citei, por ainda estar aprendendo o idioma e também pelo fato de cada uma ter um sotaque diferente, sempre que passava muito tempo com elas acabava tendo dores de cabeça, e é sério.

AMIZADES BRASILEIRAS
Vantagens:
Poder falar de tudo e mais um pouco por estar em uma conversa com alguém que fala a mesma língua nativa que você, a, como é bom!
Viajar e sair para algum lugar no estilo brasileiro de ser, ou seja, falando alto, ouvindo funk, brigando, fazendo bagunça, dando risadas diferentes, utilizando piadas internas e por aí vai... E poder falar mal dos outros sem que ninguém entenda o que você está falando...
Conforto e carinho. Porque dificilmente existirá uma amizade estrangeira que te deixará a vontade para desabafar, chorar e conversar como uma brasileira é capaz de fazer...
Isso sem contar que elas serão as primeiras e talvez únicas que toparão na mesma hora quando você convidar para ir á um restaurante ou mercadinho brasileiro.

Desvantagens:
Evolução mais lenta do inglês. E esquece aquela história de que vai falar inglês quando estiver com brasileiros porque isso NÃO ACONTECE de jeito nenhum...
Carência, cobrança e jeitinho brasileiro. Não tô aqui para ser hipócrita não, eu cometi todas essas coisas, mas sempre notei que, entre estrangeiras, isso não rolava. Esse lance de ciúmes de amizades, carência e cobrança quando a amizade acaba fazendo algo e não te incluindo, falsidade, jeitinho brasileiro... mimimi.... blablabla... hahahahahah

O QUE EU PREFERIA?
Eu sinceramente acho que as coisas aconteceram como tinham que acontecer. Eu ter passado aqueles 6 meses apenas com estrangeiras foi importantíssimo para o meu aprendizado, crescimento e evolução durante o meu período como Au Pair. Mas, ao mesmo tempo, eu me lembro nitidamente o quanto fiquei ansiosa e feliz quando soube que algumas brasileiras estavam para chegar.
Com brasileiros você acaba criando uma família, de verdade. É impressionante o quanto essas amizades de te conhecem e o quanto você aprende sobre elas em tão pouco tempo. É como se fossem amigos de anos e anos, e não é clichê.
Quando tinham brasileiras e estrangeiras eu procurava dividir o meu tempo. Fiz viagens mescladas, viagens só com brasileiras e viagens só com estrangeiras. Assim como passava o meu final de semana balanceando isso também e me fazia MUITO BEM.
Eu tinha meus momentos leves com as estrangeiras e também aqueles intensos com as brasileiras, e amo, amo mesmo, todos que passaram pela minha vida durante o meu período como Au Pair, e os que permanecem até hoje, que são muitos, graças a Deus.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

E a balada nos EUA, como é?

Outro dia, enquanto eu curtia o meu pagodinho entre amigos, me peguei sentindo saudade das baladas americanas. Pois é meus caros leitores, sau-da-de das baladas de lá! E as baladas lá foram algo que me surpreenderam, nem para o ruim, nem para o bom, apenas se mostraram diferente do que eu esperava, eu acho. E hoje vou contar para vocês como, mais ou menos, elas são e funcionam...
Eu entendo que, em cada estado e cidade, as baladas sejam diferentes. Diferentes em vários aspectos, músicas, público, horário, drinks... Os estados são bem diferentes entre si, culturalmente falando, e isso implica em diversos fatores, como comidas, por exemplo, e o mesmo vale para baladas.

💃🏻 DANÇAR = SIMULAÇÃO DE SEXO
E isso realmente me chocou, aliás, eu vim embora não aceitando esse "jeitinho americano" de dançar nas baladas. Parece dança do acasalamento. E o pior disso tudo é que a mulher geralmente fica esfregando a bunda no cara a noite toda, eles não se beijam, e quando a balada acaba vai cada um para a sua casa e eles nunca mais se falam... Tipo, oi?

💋 RARAMENTE PESSOAS SE BEIJAM
As vezes, beem as vezes, depois da tal dança do acasalamento, casais se beijam. Mas é BEM RARO que isso aconteça, porque não é "culturalmente aceitável" beijar em público nos EUA, e é muito difícil encontrar um casal se beijando. E se acontecer, se rolar beijocas depois da dancinha sensual, sí sim, muito provavelmente, aquele casal vai passar a noite juntos, se é que me entendem.

✋🏼 AS 2 DA MANHÃ VOCÊ É EXPULSO
Salvo raras exceções, como Las Vegas, New York City e Washington DC, por exemplo, as baladas vão se encerrar as 2 da manhã, e é bom que você esteja preparado para sair, porque eles são bem pontuais e vão acabar te empurrando para fora. O bom é que as baladas de lá não trabalham com comenda, você paga e bebe, então não vai se preocupar em pegar uma fila no final da noite, né?

🚫 VOCÊ TEM 21 ANOS?
Recentemente eu compartilhei com vocês a minha opinião sobre ir para os EUA com menos de 21 anos, e aqui encontra-se algo que, quase sempre, você não poderá curtir se for menor de 21 anos de idade nos EUA. Alguns barzinhos e restaurantes, só por venderem bebidas alcoólicas já não vão liberar a entrada de menores, e nem adianta tentar ou insistir, lei é lei por lá!

🎶 AS MÚSICAS NÃO VARIAM
E o que você geralmente vai ouvir é Hiphop e Pop. Eu sentia que estava ouvindo rádio na balada, porque sempre estavam tocando as músicas do momento somados a alguns hits famosos mais antigos. Mas isso varia culturalmente, e eu já fui numa festa onde tocava música country e em uma outra que tocava música eletrônica, só eletrônica. Mas no geral, meus caros, não vai ter muita variedade não.

👯 DANCINHAS
Não se surpreenda se, do nada, todo mundo começar a dançar igual quando uma música específica começar a tocar na balada. Existem alguns hits que são famosos e queridos pelos americanos, e a coreografia é, muito provavelmente, conhecida há gerações, cultural, entendem? Então, se uma delas começar a tocar, você verá todos se unindo e dançando juntos, e eu acho super engraçado.

🍺 ASSUNTO: BEBIDAS ALCOÓLICAS
As bebidas alcoólicas devem ser consumidas dentro dos estabelecimentos, e nem na área de fumantes você poderá levar o seu drink. O único lugar nos EUA onde a bebida é liberada em qualquer lugar é Las Vegas, e essa é a razão de americanos "enlouquecerem" de alegria quando vão para lá. Por isso que nos filmes nós vimos a galera segurando a bebida dentro de um saquinho de papel, sabem? Para mim, que morava na praia, sempre foi muito frustrante não beber uma cervejinha a beira mar...

‼️ SEGURANÇAS RIGOROSOS
Se você decidir fazer um esquenta antes de ir para balada, tome cuidado e não deixe que o segurança note sua alteração (caso haja), pois você pode ser banido de entrar na balada. E se, já dentro da balada, algum segurança notar que você está meio que "exagerando" na bebedeira, você será colocada para fora antes que haja um incidente. E não tente ir contra a vontade dos seguranças viu? Eles são MUITO estúpidos, em sua grande maioria, e vão te arrastar (literalmente) para fora do lugar.

💸 É DE GRAÇA!!!
O melhor das baladas americanas é que, a não ser que haja algum show, você não pagará nada para entrar no estabelecimento, e se não curtir a música e a vive, não se sentirá culpado em deixar o lugar e tentar outro porque pagou caro para entrar, e eu fiz isso diversas vezes enquanto estava lá.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Assistir seriado ajuda sim! Vai por mim...

Vamos falar de um assunto que, primeiramente, parece não ter relação alguma com o Au Pair, e digo isso porque também não via qual seria a ligação. Porém, tem sim, e tem muuuuuita relação com essa experiência Au Pairiana, e eu vou não só prova-los disso como indicarei e compartilharei as minhas 10 séries favoritas aqui para vocês!
O primeiro e talvez mais óbvio motivo que faz dos seriados aliados diretos com o "ser Au Pair" é que, em sua grande maioria, eles são em inglês e isso é muito útil. Durante a minha experiência como fã de séries/seriados pude, inclusive, chegar a conclusão de que esse meio ajuda mais do que assistir filmes, pois é...

Por seriados serem mais parecidos com o que chamamos de novelas, temos mais tempo e episódios para conhecermos, nos familiarizarmos e apegarmos aos personagens, e isso faz com que as vozes, gírias, expressões e sotaques tornem-se familiares, facilitando então, gradativamente, o nosso entendimento e habituação com o idioma, concordam?
O outro fator que liga o programa de Au Pair com a assistir seriado é a cultura e o conhecimento. Como assim? Assim, a maioria das séries se passam nos Estados Unidos, onde a maioria das Au Pairs estão/irão, ou seja, ao assistir seriados você acaba conhecendo um pouco da cultura e da história do país e do estado/cidade em que a série se passa. Desde como funciona a política americana, em um seriado que trata de política, até hábitos diários, como o que eles costumam comer no café da manhã.
Eu aprendi e continuo aprendendo bastante com seriados, uns mais do que os outros, mas sempre vai te agregar vocabulário, pelo menos. E é por isso que eu recomendo SUPER que vocês assistam, busquem séries que tenham relação com os seus gostos, ou que se passem em algum lugar que você gostaria de conhecer e vai com tudo. Os episódios geralmente duram 40 minutos cada um, então tem como assistir, sim!
E agora eu vou, com muito ciúmes, apresentar-lhes os meus 10 (em ordem alfabética porque não consegui definir uma ordem de favoritismo) seriados favoritos e tentar contar um pouquinho do que cada um deles fala, onde se passa e tal. Espero que vocês tenham gostado do tema e que comecem a assistir séries (caso ainda não assistam).

Downton Abbey
Fugindo um pouco da maioria dos meus seriados favoritos, Downton Abbey se passa há mais de um século atrás e é britânico. Downton Abbey retrata a vida da família do conde de Grantham e os empregados que trabalham para eles. Nas galerias, biblioteca e belos quartos vive a aristocrata família. Mas sob as escadas, outros são os moradores, os empregados, tão possessivos quanto seus patrões. Alguns deles são leais à família e comprometidos com a casa como uma forma de vida, outros estão de passagem, à procura de novas oportunidades, amor ou simplesmente aventura. A diferença é que eles sabem muitos segredos da família, enquanto que a família pouco sabe deles e as histórias são das mais polêmicas em ambos os lados. Viciante e apaixonante! Isso sem contar que, além de os atores serem incríveis, a história real une-se a ficção de uma forma que conquista todo e qualquer tipo de telespectador, eu recomendo MUITO.

Game of Thrones
"Há muito tempo, em um tempo esquecido, uma força destruiu o equilíbrio das estações. Em uma terra onde os verões podem durar vários anos e o inverno toda uma vida, as reivindicações e as forças sobrenaturais correm as portas do Reino dos Sete Reinos. A irmandade da Patrulha da Noite busca proteger o reino de cada criatura que pode vir de lá da Muralha, mas já não tem os recursos necessários para garantir a segurança de todos. Depois de um verão de dez anos, um inverno rigoroso promete chegar com um futuro mais sombrio. Enquanto isso, conspirações e rivalidades correm no jogo político pela disputa do Trono de Ferro, o símbolo do poder absoluto." E se esse resumo não te convenceu de que a série vale a pena, os atores incríveis e o sotaque britânico com certeza irão.

Gossip Girl
Gossip Girl foi o primeiro seriado que assisti e acompanhei, lá quando eu ainda tinha meus 14 anos. O mesmo passa-se em Manhattan, onde os alunos de uma escola secundária para milionários só pensam em festas, glamour, compras e principalmente em muita fofoca. Tudo que acontece e se passa na vida desse jovem grupinho viram informação pública por conta da ultra-secreta fofoqueira "Garota do Blog", seja em seu blog ou nas mensagens de texto, a blogueira não decepciona seus leitores, que sempre recebem as fofocas mais quentes. O seriado é bem menininha e um tanto quanto fútil, eu confesso, mas marcou muito por ter sido o primeiro que acompanhei. Eu praticamente cresci assistindo GG e era o assunto entre mim e minhas amigas, não tinha como não se viciar e se apegar aos personagens. Isso sem contar que o sotaque e as gírias são bem americanas, a série mostra MUITO sobre New York City e também mostra a cultura americana e seus feriados com bastante detalhes...

Pretty Little Liars
"Há um ano, a popular Alison Dilaurentis desapareceu. Depois dessa tragédia, a amizade entre suas quatro inseparáveis amigas nunca mais foi a mesma. De forma trágica, o destino une as quatro novamente quando elas começam a receber mensagens de texto de alguém que se autointitula "A", ameaçando revelar segredos que só Alison poderia saber." E ao ler esse resumo eu já fico toda arrepiada lembrando de quando comecei a assistir o seriado.
A última temporada recomeça em abril de 2017 e logo se encerrará, o que vai deixar um vazio em mim. Já que, assim como GG, eu acompanho PLL desde o início e me marcou MUITO também.
Uma mistura de romance com suspense, o seriado conta com muitas aventuras, mortes e babados fortes. Também americano, o mesmo acontece na Pensilvânia e mostra muito da cultura americana em seus capítulos.

Revenge
Na história, Amanda Clarke muda-se para Hamptons, em New York, utilizando um outro nome. Seu principal objetivo é vingar sua família, como o próprio nome do seriado diz, destruída pelos Graysons. Os Graysons teriam sido responsáveis pela destruição de Kevin Clarke, pai de Amanda, além de terem entregue a menina para uma casa de adoção. 
Mas os planos de vingança dessa mocinha não são nada simples, e ela se preparou a vida toda para isso. Dentre muitos planos e execuções, muita coisa dá errado e isso prende qualquer um ao seriado.
A última temporada já foi toda lançada, então é possível começar e finalizar o seriado sem que seja necessário esperar lançar capítulo algum. Só que sabe o que é esperar por um capítulo de seriado entende o que quis dizer com isso... Então esse é um daqueles que você pode fazer altas maratonas e começar sabendo que já existe um fim. E o fim é incrivelmente inesperado como toda a série. Que te gera um mix de sentimentos a cada capítulo.


Scandal
"Uma antiga conselheira do Presidente dos EUA para os assuntos de comunicação, Olivia Pope dedica a sua vida a proteger e defender a imagem publica da elite da nação. Depois de deixar a Casa Branca, esta conselheira abriu a sua própria firma, na tentativa de começar um novo capítulo na sua vida, quer a nível pessoal quer a nível profissional. Mas por muito que tente, continua sem conseguir cortar todos os laços que a ligam ao passado."
E dois fatores me fazem amar esse seriado: política e Washington DC. E ambos ficam muito claros ao longo dos capítulos.
Foi assistindo Revenge que me apaixonei por DC e decidi que fazia muita questão de conhecer a capital americana. Isso sem contar que o seriado mostra muito da política americana, que é bem complexa por sinal. E, ao assisti-lo, pude entender como a mesma funciona. E, para completar, o seriado é VICIANTE e também gera um mix de sentimentos a cada episódio, super recomendo.

Suits
Minha irmã me indicava esse seriado bem antes de eu começar a assisti-lo, só que eu sou BEM viciada em séries e sempre estou assistindo alguma, então coloquei Suits em uma lista de espera e só assisti quando chegou a vez dele. Me arrependi de não ter assistido antes desde o primeiro episódio, e me prendi a Suits desde esse mesmo primeiro episódio.
Harvey é o melhor advogado da de New York City e está sobrecarregado, precisando de uma mãozinha. Mike Ross, durante uma fuga, depois de uma negociação de drogas fracassada, vai parar justamente na entrevista de emprego com Harvey, o tal advogado. Cansado da inexperiência dos recém-formados, Harvey dá um tiro no escuro e contrata Mike após perceber seu talento inato e sua memória fotográfica. Mike e Harvey são um time vencedor e passam por diversos altos e baixos juntos. E esses altos e baixos me fizeram engolir todas as temporadas já existentes da série em cerca de um mês, isso sem contar que os dois atores são muito gatos (e existem atrizes muito gatas também, caso você homem esteja lendo isso) e que voltar a acompanhar uma série que se passa em NYC é tentador e viciante. Recomendo MUITO!


The Fosters
Do nada o Netflix me indicou essa série de acordo com as séries e filmes que eu estava assistindo, e eu descobri que, além de popular, ela já estava em sua quarta temporada e passava no mesmo canal que PLL. 
Pois é, como assim eu não conhecia The Fosters até outro dia? E pra melhorar, a série se passa em San Diego, o que me conquistou mais ainda, já que amo aquele lugar!
A série relata os altos e baixos de uma família onde o casal principal é inter-racial de lésbicas e seus filhos são parte biológicos e parte adotivos, de diferentes culturas e etnias.
Tudo que essa família não é: tradicional. E seus dilemas e acontecimentos do dia-a-dia estão longe de serem considerados normais também, o que faz de cada episódio mais e mais atrativo e intenso. Estou completamente apaixonada e viciada por The Fosters, e tentando viciar todos a minha volta a fazer o mesmo!

The O.C.
The OC é um clássico e muitos de vocês jé devem até te-lo assistido, se eu não me engano, passou na TV aberta aqui do Brasil. E sim, ao ler isso você pode assumir que é um tiquinho antigo sim.
A série se passa em Orange County que, por coincidência, foi onde morei os meus 18 meses como Au Pair, e isso me fez assistir a série todinha novamente, já que agora eu "conheço" os lugares que eles frequentam e comentam.
É uma série bem teen e relata o drama de um jovem problemático chamado Ryan que, ao participar de um assalto com o seu irmão mais velho, é levado a um reformatório. Seu advogado público, Sandy, comove-se com a história do rapaz e decide leva-lo para casa, uma daquelas casas bem pouco humildes do sul da Califórnia. E daí em diante os acontecimentos começam a fluir e não se é possível parar de assistir a série que, além de mostrar MUITO da cultura americana, passa-se no lugar mais incrível da Califórnia, OC!

Once Upon a Time
Once Upon a Time é uma série onde podemos acompanhar as vidas de personagens de contos de fadas que, por conta de uma maldição, vivem no nosso mundo real sem saber sua verdadeira identidade.
Para quem já assistiu Grimm, lembra um pouco. Mas o que mais gosto em Once Upon a Time é porque eles tem umas sacada MUITO CRIATIVAS ao trazer as histórias dos contos de fada à tona. E eles trazem muitas histórias, das mais antigas, as mais recentes. De Cinderella a Frozen, tipo, isso mesmo.
A série contém muitos episódios e temporadas, contém até um "seriado a parte" que se chama Once Upon a Time in Wonderland, se não me falha a memória.
É para um público bem mais específico, na minha opinião. Conheço muita gente que gosta e muitas que não, mas acho que vocês deveriam dar uma chance ao seriado, principalmente se gostam de magia, contos de fadas e Disney, assim como eu...

Bom, esses são meus 10 queridinhos, e confesso ter sido muito difícil tirar The Blacklist, Friends, New Girl e entre outros da lista... Sou viciada em séries e realmente assisti e assisto várias...
E com esse post eu espero te-los convencido de que sim, séries ajudam muito! E ajudam de uma forma bem divertida, posso garantir...

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

UNDER 21: Minha opinião

Para quem não sabe, nos Estados Unidos, na maioria das situações você será considerado menor de idade se for mais novo do que 21 anos e, ao contrário do Brasil, raramente você conseguirá "passar por cima" dessa lei. Para vocês terem ideia, minha mãe, que já tem mais de 60 anos, não pode tomar um cervejinha na Cheesecake Factory porque estava sem o documento... Pois é!
Tive diversas amigas Au Pairs menores de 21 anos e assisti a todas elas reclamando por não poderem fazer certas coisas por conta da idade.
Sinceramente, eu teria uma vida muito chata se eu fosse menor de 21 anos, e já deixei de fazer muitas coisas aqui porque estava com alguém que era menor de 21. Infelizmente as leis americanas proíbem que você entre em MUITOS lugares por conta disso, e beber você não pode MESMO, a não ser que seja dentro de casa, muito chato isso.
Eu não sou o tipo baladeira, aliás, nem curto muito, mas não poder sequer entrar em um barzinho só pra trocar ideias com os amigos é muito chato!
E essa é uma dúvida muito freqüente dentre aspirantes a Au Pair: ir ou não ir antes dos 21 anos? E acho que essa resposta é muito pessoal, porque depende muito do que você gosta de fazer no seu dia-a-dia e se isso implicaria na sua felicidade durante a experiência como Au Pair.
Eu, particularmente, aos 18 anos, não era NADA preparada para viver uma experiência de intercâmbio. Mas não por conta da idade, e sim porque eu não me sentia pronta para isso. Então decidi fazer uma faculdade antes, e só fui depois de formada, aliás.
Mas também nunca fiquei pensando "ah, quero ir depois que eu fizer 21 anos", não, simplesmente aconteceu de ser depois, bem depois, já que fui quando já tinha 23.
Porém, tenho amigas que quiseram embarcar no programa logo depois de finalizar o colegial e antes de começar uma faculdade, o que também acho SUPER válido! Principalmente se você não sabe o que quer fazer de faculdade, né? Então é MUITO pessoal mesmo, é você sentada com você mesma decidindo o que é melhor para VOCÊ!
O importante é, caso você seja menor de 21, ao aplicar para o programa, ter consciência do que você pode e não pode fazer. Como comentei acima, tive diversas amigas Au Pairs menores de 21 e ouvi TODAS reclamando pelo menos uma vez porque não poderiam fazer uma coisa o outra, como ir numa festa de Halloween ou em um barzinho assistir ao Superbowl. Algumas até chegaram a dizer que preferiam ter esperado mais se soubessem que faria tanta diferença.
Porém, nenhuma se arrepende. A grande maioria soube se adaptar e dar seu jeitinho. E a fariam tudo de novo, mesmo sendo menor de 21 anos.  Isso sem contar que o foco principal do programa Au Pair é o trabalho e isso, provavelmente, tomará boa parte do dia e exigirá bastante de você.
Fato é que, independente da idade, as Au Pairs possuem diversas opções de diversão. Ter menos de 21 anos não significa não se divertir. Shows, parques, festivais, teatros, cinema, eventos... É só saber pesquisar e se informar, isso sem contar os bares e baladas que liberam underage.
Outra coisa que infelizmente acontece quando se é menor de 21 é a redução da quantidade de famílias no perfil, porque sim, eles julgam a maturidade com relação a idade. O que tem seu ponto, certo? Mas que acho um tanto quanto injusto, ao mesmo tempo.
Agora eu vou dar o meu exemplo, sei lá, vivi tanta coisa e conheci tantas pessoas, aliás, se tivesse esperado até os 25 não teria sequer caído com a família que cai... Enfim, mas depois que se faz 25 anos é MUITO MAIS BARATO para alugar carro, e eu teria feito muito mais viagens por conta disso. Mas isso não faz com que eu me arrependa ou sinta vontade de fazer de novo diferente, de jeito nenhum... E acho que é mais ou menos por aí que as coisas funcionam para quem é under 21.
E essa é, resumidamente (só que não), a minha opinião sobre esse assunto. Como já mencionei no post, é bom ter consciência de que o trabalho é o foco principal do programa e a diversão vem só depois. Porém, o oposto também é importante e real. Não se pode ficar enfurnada e ponto de não sair de casa, e muito menos culpar a idade para fazer isso. O lazer é importantíssimo para o equilíbrio mental e emocional e essencial durante esse período "longe de casa".

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

4 meses no Brasil já? Como vão as coisas? Novidades?

Aquela do meu aniversário...
Pois é, o tempo voa em qualquer lugar do mundo, voava lá e tá voando aqui... E sim, já se passaram 4 meses desde que estou de volta ao Brasil, dá para acreditar? Não houveram muitas mudanças desde o primeiro mês, mas vou falar como tudo está e como eu estou.
Uma coisa que todo mundo sempre me pergunta é sobre a adaptação e a saudade. E eu vou ser bem sincera, desde que eu pisei em São Paulo a sensação é de que eu nunca deixei o país, nunquinha... 
Aquela do reencontro da galera do Fundamental...
Parece que tudo o que vi e vivi nos EUA foi sonho, fruto da minha criativa imaginação. E não, não estou brincando. É como se as memórias dos 18 meses de intercâmbio não fossem físicas...
Eu não sei se é comum ter esse tipo de sensação, e confesso que nos dois primeiros meses eu me preocupava, porque eu não queria morrer de saudade de lá e sofrer com isso, mas também não queria que tudo parecesse tão surreal, sabe? Hoje eu superei...
O lado bom disso tudo é que, literalmente, nada mudou por aqui. Alguns casamentos, gravidezes, términos de namoro, mudanças... Mas no geral, NADA MUDOU. E como eu sou feliz por não ter mudado. Meu maior medo era esse! 
Aquela do reencontro da galera do Ensino Médio...
Eu realmente pensava que um ano era muito tempo e que tudo mudaria, imagina um ano e meio... Mas aí é que tá, tudo que eu tenho de mais especial na vida já criou raízes bem profundas, e para quebrar é preciso MUITO. Família é família, e se ela já não tem uma raiz forte desde o início, dificilmente algo mudará... A minha é maravilhosa e muito próxima, mesmo com as pequenas desavenças. E é muito bom estar com eles.
Agora, falando de amizade, os meus amigos são meus amigos há mais de 10 anos, salvo raras exceções. Mas já passamos POR MUITA COISA juntos, momentos bons e ruins, e estamos firmes. O que me faz acreditar que as chances de que um dia isso mude seja praticamente nula, e isso faz de mim MUITO abençoada.
Aquelas que eram seus grudes no Colegial...
Outra coisa que pode ter influenciado nessa sensação louca é o fato de que eu eu NUNCA tive intenções de morar nos EUA. Acredito que, por conta disso, o meu subconsciente tenha trabalhado MUITO bem em cima disso para que eu não sofresse quando voltasse. E se meu subconsciente realmente fez isso, serei grata a ele para o resto da vida, porque facilitou demais a minha readaptação, e sei disso porque tenho amigas que não tiveram tanta facilidade assim...
Mas calma lá, eu não sou tão de ferro assim não. Posso não ter chorado de saudades, mas já comecei a senti-la sim, ok? Essa época do ano foi muito especial para mim enquanto estive lá. Aniversários meu e da minha hostfamily, Halloween, Thanksgiving, Natal... Todos esses momentos foram muito especiais e inesquecíveis, o que despertou SIM uma saudade BEM apertadinho de lá, da minha hostfamily e das amizades que fiz lá!
Aquelas que há 10 anos te acompanham...
Falando nisso, venho compartilhar com vocês que pretendo MUITO viajar para lá em setembro do ano que vem. Pois é, já! Para quem não sabe, a minha hosta teve mais um bebê e ele nasceu em setembro, sendo assim, estou me planejando para visita-los na época do primeiro aniversario do bebê. Porque assim já consigo ver toda a família, participo de um evento que sei que é bem bacana (porque eu estava no primeiro aniversário do meu kid mais novo), e ainda por cima consigo visitar os meninos perto do aniversário deles também, já que um faz em agosto e outro em outubro.

Mudando um pouquinho de tópico, venho dizer-lhes que não, eu ainda não estou empregada. Mas estou tranquila com relação a isso. É obvio que eu preferia estar encaminhada, já pensando numa pós, sabendo onde vou morar no próximo ano... Mas a situação no Brasil não é boa e eu já esperava que isso fosse acontecer. 

Aquelas que dançaram na sua festa de 15 anos...
Consegui fazer uma graninha dando aulas de inglês, e foi bom que me distraiu um pouco. Também decidi fazer um curso de curta duração no SENAC, de redação empresarial, e já me deu um up com relação àquela sensação de se estar sem fazer nada sabe?
O lado bom disso é que vou poder viajar nesse final de ano. Tenho visto MUITO meus amigos. E me sinto muito feliz por estar de volta nessa época, já que houveram diversos reencontros de antigas escolas e vi pessoas que não via há 10 anos. E cada vez que participo de algum evento, aniversário, churrasco ou algo do gênero, fico imaginando como seria a sensação terrível que seria acompanhar as fotos e snaps de longe...
Aquela que foi presente de intercâmbio...
Outra coisa que faz qualquer desemprego valer a pena é ter tido a oportunidade de comemorar o meu aniversário por aqui. Entra familiares e amigos, e nada me deixa mais feliz do que isso...
Vou para um chácara no ano novo e já estou muito feliz de saber que verei todos vestindo branco e que a viagem será regata de sol e cerveja, porque olha, ô coisa estranha passar o ano novo na maior friaca da vida e com todos vestindo preto, hahahahahah...
Mas o melhor ainda está por vir... Carnaval!!!! Porque ano novo com frio é ok, levando em consideração que, PELO MENOS, existe ano novo. Mas e o Carnaval que lá é em outra data e meio diferente? Então... Pois eu amo verão, amo Carnaval, amo praia e cerveja, e passei os últimos 2 fora do país, então me aguardem porque esse ano vai ser diferente, e eu vou pro Rio!
Aquela que foi presente da Faculdade...
E por falar nisso, quase me esqueci, vocês lembram da Janaina? A minha amiga que conheci durante a minha primeira viagem lá no começo do intercâmbio? Aquela primeira vez que fui para San Francisco? E que depois ela e eu fizemos mais umas 5 viagens durante o nosso intercâmbio? Lembraram? Então, ela voltou para o Brasil também, e sabiam que ela mora 30 minutos da minha casa? Pois é! Vejo mais ela do que a minha própria irmã... E não poderia ser mais agradecida do que sou por um dia termos cruzado os nossos caminhos...
Bom, em resumo, é isso. Consegui começar a melhorar a minha alimentação e emagrecer os quilos que ganhei por lá... Tenho mandado bastante currículos e já tive algumas entrevistas... Converso com a minha hostfamily todo domingo via FaceTime...
Estou assistindo mais seriados do que já assistia antes... Mato saudade da minha família e dos meus amigos todos os dias... E estou muito feliz, realizada e esperançosa em estar de volta, ou seja, nada mudou, aqui É o meu lugar! E ai... Como é bom ir para o pagode e tomar uma Skol, hahahahahahah...

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Viajar com a hostfamily? Cilada ou não?

Estava aqui listando algumas ideias de posts novos para vocês quando me toquei que sim, eu fui viajar com a minha hostfamily, mas não, eu nunca compartilhei essa experiência com vocês. Então hoje vou contar um pouquinho de como foi, os prós e os contras, e a minha conclusão final com relação ao assunto...
A minha hostmom é nascida em Chicago e toda a sua família ainda está por lá. Então, quando eu ainda estava no Brasil conversando por Skype com a hostfamily, eles comentaram comigo que tinham o plano de passar uma semana em Chicago no verão. O meu kid mais novo tinha 4 meses quando cheguei lá e, até então, a família da minha hosta não o conhecia, daí eles planejaram de fazer o batizado dele por lá e também um churrasco para familiares e amigos mais próximos para apresentar o baby da casa.
Fomos na semana do feriado de 4 de julho para lá, o que agradeci imensamente, porque Chicago no inverno não dá, mesmo! E por lá ficamos 7 dias, na casa dos avós dos meus kids.
Logo de início, acho importante e super válido que você vá na viagem caso não conheça o lugar para onde eles estão indo, pense que aquela oportunidade é única. Mas isso só vale quando se é opcional fazer a viagem, muitas vezes não é. No meu caso, a viagem não era NADA opcional e eles exigiam que eu fosse, porém, mesmo que não fosse exigência eu iria, pois Chicago era uma dos lugares que eu listei e que gostaria muito de conhecer.
Geralmente, e obrigatoriamente, a hostfamily deveria arcar com o seu transporte, acomodação e alimentação durante o período em que está trabalhando. Mas existem vários tipos de hostfamilies e é MUITO importante tocar nesse ponto, já que, ao conhecer a sua hostfamily, já dá para imaginar o que pode acontecer de ruim em uma viagem com eles, certo? Vamos as dicas!

DICAS:
▪️ Entenda que tipo de viagem a sua hostfamily está planejando, quais tipos de lugares vocês vão visitar, que eventos, pontos turísticos.
▪️ Ainda que eles não saibam 100%, procure conversar sobre como será o seu schedule, dias/horários off, o que vai mudar, o que será mantido da rotina comum.
▪️ Onde vocês vão se hospedar? Você terá certa privacidade? O transporte é bom? Muitas vezes não se tem carro numa viagem como essa, então é legal saber se rola um transporte por perto para que você consiga dar uma volta em seu tempo off, caso haja tempo off.
▪️ Tem alguma Au Pair por perto? Poste no Grupão que está indo para lá e que terá o dia tal off, vai que alguém estará por ali também e queira dar uma volta com você.
▪️ Conheça o lugar antes de ir e, imaginando como será o schedule, faça um roteirinho e planeje alguns passeios para que a viagem tenha a sua carinha também.

Essas dicas que dei são bem gerais e servem para você que já está indo, COM CERTEZA, para a viagem. É como eu falei, algumas famílias convidam, outras exigem. E mesmo as que convidam (a não ser que a sua hostfamily seja uma daquelas da lista negra), eu acho interessante aceitar ao menos uma vez, e se a experiência for ruim, não vá na próxima, se for um sucesso, vá sempre! Tenho amigas Au Pairs em que a family viaja horrores e elas AMAM ir e sempre topam todas as viagens. 
Agora vou compartilhar com vocês os prós e contras que eu vivi durante a minha experiência viajando com a hostfamily, mas é muito particular, depende do lugar, do tipo de viagem, de você, da family, das kids... E por aí vai.

PRÓS:
📌 Conhecer um lugar novo: eu já queria conhecer Chicago (e iria mesmo sem a hostfamily) e foi incrível poder ir sem ter que usar minhas férias ou algum feriado que acabei usando para outra viagem.
📌 Ter poucos gastos: nada com passagens, nada com hospedagem, pouquíssimo com alimentação e de quebra uma ajudinha de custo no dia que fiquei off e fui turistar. E para Au Pairs, a palavra dinheiro tem um valor indescritível.
📌 Curtir a hostfamily: eu adorei visitar museus com a minha hostfamily, assistir o desfile de 4 de julho, participar do batizado e do churrasco. Isso sem contar que a família da minha hosta é italiana e são super receptivos e queridos.

CONTRAS:
📌 Mais trabalho: pode ser que não seja o caso de vocês, mas eu trabalhei muito mais, tanto lá em Chicago quanto no traslado, que foi estressante. Meu kid mais novo tirou uma nap no aeroporto antes do embarque, na ida e na volta, e também tirou outra nos voos, no meu colo, no maior desconforto que vocês possam imaginar.
📌 Rotina toda bagunçada: eu tinha uma rotina bem fixa, começava as 6 da manhã e parava umas 17. Lá eu sempre começava depois do almoço e ficava até meia noite, mais ou menos. O problema é que as kids continuavam acordando as 6 e, obviamente, eu acordava com o barulho deles, e fiquei exausta.
📌 Desconforto: nem todas as família te darão uma suíte maravilhosa, em um hotel 5 estrelas, de frente para o mar. No meu caso, era uma sala e um colchão de ar, por 7 dias, e foi desconforto puro.
📌 Mais desconforto: Ficamos na casa dos pais da minha hosta e, por mais fofos que eles fossem (e são), não é a casa que você está acostumada. Muitas de nós não se sente em casa nem na casa da hostfamily, imagina nesse caso, sei lá, abrir a geladeira.

A comunicação fui crucial durante essa minha experiência. Os horários do meu schedule mudaram mas, ainda assim, tive 2 dos 7 dias lá off e pude escolher quais dias eu queria tirar a minha folga.
Trabalhei muito, muito mesmo. Nada me desgastou mais do que a mudança de schedule e toda aquela bagunça de aeroporto e horas de voo com um bebê.
Fui à um dos museus mais incríveis do mundo com a hostfamily bancando, pude conhecer Chicago sem gastar quase nada, participei de festas típicas americanas em uma das maiores cidades do país e foi tudo muito incrível.
Em resumo, talvez eu não aceitaria uma viagem como essa (se fosse me dado uma opção) novamente, caso o destino fosse desinteressante ou repetido, porque realmente foi MUITO cansativo para mim. Mas, por exemplo, se eles decidissem ir para o Caribe, ou para Denver, eu provavelmente iria junto, pois são lugares que gostaria muito de visitar e não consegui. No geral, valeu muito a pena, minha hostfamily foi bem generosa e a experiência foi única, mesmo que eu só tenha passeado em um dos dois dias off e no outro eu só dormi.
Já falei que recomendo a experiência e expliquei o porquê acima, então, se joguem, nem que seja para dizer que foi e não curtiu, mas vá sim! Levando em consideração todas as dicas e o seu feeling sobre "uma viagem com a sua hostfamily", claro.

domingo, 24 de abril de 2016

6 vantagens e 6 desvantagens em ser Au Pair

Como tudo nessa vida, a experiência de Au Pair também tem vantagens e desvantagens. Obviamente que são muito mais do que apenas 6 (principalmente as vantagens), mas se eu fosse listar todas o post ficaria gigantesco, então vamos de 6. 
Lembrando que, como todas as postagens do blog, o caso dessa não é diferente, tudo que você ler por aqui é uma opinião pessoal, todinha minha, e baseada na minha experiência intercambista.
DESVANTAGENS

👎🏻 Morar com estranho e também seus chefes
Morar com estranho é muito estranho, principalmente se você nunca passou por isso antes. Os três primeiros meses são os piores, mas também são cruciais, é quando o estranho deve se tornar comum para você, é quando você tem que se aproximar da sua hostfamily, expor suas vontades e seu jeito, entendendo e respeitando a cultura alheia, é quando você deve conquistar o seu espaço ali com aqueles estranhos.
Ainda que não sejam tão estranho mais com o passar do tempo, inevitavelmente sempre serão os seus chefes, os que te pagarão salário no final da semana, os que "controlarão" a sua rotina... E isso é um tanto quanto "weird". Umas das coisas que mais sinto falta enquanto vivendo essa experiência como Au Pair é, sem sombra de dúvidas, poder "ir para casa" no final de um dia cansativo de trabalho. Mas aqui não tem isso, você pára de trabalhar mas continua ouvindo as crianças gritando e seus chefes falando, bem chato.

👎🏻 Estar longe de quem confiamos
E ainda que a tecnologia nos aproxime muito dessas pessoas, não é sempre que podemos falar com eles e também não é todo e qualquer assunto que podemos conversar com eles.
Podia ter titulado esse item com a palavra "saudade", mas saudade é nada perto da falta que faz ter alguém próximo, que nos conheça, que conhecemos, amamos e confiamos. É muito difícil mesmo!

👎🏻 Ser o elo mais fraco
Hostmom: "Au Pair, você pode olhar a hostkid por mais 10 minutinhos?" - Au Pair: "Claro querida, sem problemas!"
Sua mãe: "Filha, você pode olhar seu irmão uns 10 minutinhos?" - Você: "Poxa mãe, to cansada, tá de brincadeira viu?"
Hahahahaha, brincadeiras à parte, não que você não possa ter a sua opinião ou escolhas, você pode, mas sempre virá depois da deles. Você é o elo mais fraco, não tem muito o qu discutir, e vai engolir MUITOS sapos por conta disso.

👎🏻 Não ter intimidade com o idioma local
Eu sei que o motivo principal de virmos como Au Pair para os Estados Unidos é aprimorar o inglês, mas não é nosso idioma, não é nosso português, e isso é um perrengue danado, principalmente nos primeiros meses.
Entender uma coisa que na verdade era outra, falar uma coisa mas na verdade querer falar outra, rir sem ter entendido a piada, ser mal interpretado e interpretar errado... É, esse lance de idioma diferente pode dar cada bafafá. Então seja atencioso e não fique tímido em pedir que repitam...

👎🏻 Preconceito
Ainda que você se sinta parte da família e seja tratada como, em algum momento, alguém ou algo, fará você sentir que algumas pessoas têm preconceito do que você faz.
E não é só aqui nos EUA não, até mesmo antes de vir pra cá eu aposto que você ouviu, pelo menos de uma pessoa, "nossa, mas você vai para lá para ser babá?". Pois é, preconceito! Às vezes não intencional, mas ainda assim, preconceito.

👎🏻 Saudades
Acho que nem preciso falar muito com relação a esse item, né? Dá saudade... De pai, mão, irmãos, animais... Dá saudade do namorado, da namorada, dos amigos, até dos inimigos... Dá saudade de casa, da cama, do cheirinho da comida da mãe, ou do travesseiro do pai... Dá saudade das festas em família, das baladas com amigos, da cidade, do país, do idioma... Dá muita saudade! Dá, e passa. Dá de novo, passa de novo. As vezes faz chorar, as vezes faz sorrir. Fato é: você vai senti-la.

VANTAGENS

👍🏻 Custo e benefício
Para mim, a maior vantagem. Que outro tipo de intercâmbio custa tão pouco por tanto tempo? Isso sem contar que, por morar na casa da hostfamily, não se há gasto algum com moradia e alimentação. E ainda temos o nosso salário, que é todinho para fazermos coisas pessoais.
Isso sem falar a bolsa de estudos. Cara, não tem como não dizer que pagamos um preço BEM BAIXO para "tanta coisa". Até férias remuneradas nós temos!

👍🏻 Convívio mais próximo com a cultura americana
Ao mesmo tempo em que morar com estranhos e com os seus próprios chefes pode ser um ponto negativo, esse é um dos poucos tipos de intercâmbio onde se mora e convive diariamente e diretamente com a cultura americana (a não ser que sua hostfamily não seja americana, né?). E isso é incrível, conhecer e vivenciar os feriados, os gostos, comidas, lugares, cultura, idioma... Incrível! Por exemplo, a maioria dos meus amigos que fizeram intercâmbio se hospedaram em albergues e repúblicas com outros estudantes, as vezes até com brasileiros... Não que não seja legal também, mas acho muito interessante esse nosso convívio direto também...

👍🏻 Amadurecimento
Você entra uma pessoa e sai outra, definitivamente. E aqui vai o meu depoimento pessoal e a partir do que vejo das minhas amigas que também foram/são Au Pairs. A gente amadurece ao nos vermos completamente sozinhos, ao termos que tomar as nossas próprias decisões, ao pegarmos vários e vários voos, viajarmos, explorarmos. Tudo te fará amadurecer. E a sensação de dominar um novo idioma? E a sensação de acabar um curso em outro idioma? E a sensação de comprar um computador caríssimo com seu próprio salário? Ou de conhecer um ponto turístico que sempre sonhou? Tudo, tudo mesmo, nos amadurece.

👍🏻 Crianças
"Mas Larissa, como assim crianças?" Gente, sei que muita gente acaba não se dando bem com as hostkids, mas a grande maioria que conheço se APAIXONA pelas hostkids, e eu sou um desses casos, o que faz um dos itens vantajosos ser ELES.
O mais próximo de comparação de amor que consigo achar é o que senti/sinto pela minha cachorrinha, e para quem tem cachorro vai me entender. Sabe aquele amor sem pedir nada em troca? Aquele amor inocente? Aquele amor sem cobrança, único e especial. Pois é, é o que sinto pelos meus coisinhos, e sentir que faço diferença na vidinha deles faz toda diferença para a minha vidinha.

👍🏻 Compras e viagens
E desse item eu posso falar com muita convicção. Vim com uma mala de 23kg, já mandei uma de 32kg quando a minha mãe veio me visitar, mandarei outra de 32kg esse mês que verei a minha irmã e ainda tenho um closet explodindo de coisas.
E viagens então? A Califórnia quase que todinha, duas ilhas do Hawaii, Seattle, Chicago, Las Vegas, DC, New York, Phoenix, Grand Canyon e rumo a Flórida ainda esse mês!
Ou seja, não sobram dúvidas de que compras e viagens são uma grande vantagem desse programa...

👍🏻 Amizades
Por último, mas não menos importante, os amigos! Sejam elas brasileiras, ou estrangeiras, ou distantes, ou virtuais... Seja lá o tipo, o fato de estar longe dos velhos amigos e familiares te dará a oportunidade de criar o seu próprio novo círculo, e isso colocará pessoas incríveis e especiais na sua vida, talvez até eternas.

Tá aí, as 6 vantagens e desvantagens que achei interessante compartilhar com vocês! Repetindo que é a minha opinião e que está baseada na minha experiência aqui, cada um é cada um, né?
E que fique claro também que, para mim, não há escolha melhor, Au Pair é, foi e tem sido a melhor experiência que tive na vida, e que foi muito difícil encontrar 6 desvantagens, e que mesmo com essas seis, as vantagens superam MUITO. Então venha ser Au Pair sim!