Mostrando postagens com marcador Perguntas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Perguntas. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

4 meses no Brasil já? Como vão as coisas? Novidades?

Aquela do meu aniversário...
Pois é, o tempo voa em qualquer lugar do mundo, voava lá e tá voando aqui... E sim, já se passaram 4 meses desde que estou de volta ao Brasil, dá para acreditar? Não houveram muitas mudanças desde o primeiro mês, mas vou falar como tudo está e como eu estou.
Uma coisa que todo mundo sempre me pergunta é sobre a adaptação e a saudade. E eu vou ser bem sincera, desde que eu pisei em São Paulo a sensação é de que eu nunca deixei o país, nunquinha... 
Aquela do reencontro da galera do Fundamental...
Parece que tudo o que vi e vivi nos EUA foi sonho, fruto da minha criativa imaginação. E não, não estou brincando. É como se as memórias dos 18 meses de intercâmbio não fossem físicas...
Eu não sei se é comum ter esse tipo de sensação, e confesso que nos dois primeiros meses eu me preocupava, porque eu não queria morrer de saudade de lá e sofrer com isso, mas também não queria que tudo parecesse tão surreal, sabe? Hoje eu superei...
O lado bom disso tudo é que, literalmente, nada mudou por aqui. Alguns casamentos, gravidezes, términos de namoro, mudanças... Mas no geral, NADA MUDOU. E como eu sou feliz por não ter mudado. Meu maior medo era esse! 
Aquela do reencontro da galera do Ensino Médio...
Eu realmente pensava que um ano era muito tempo e que tudo mudaria, imagina um ano e meio... Mas aí é que tá, tudo que eu tenho de mais especial na vida já criou raízes bem profundas, e para quebrar é preciso MUITO. Família é família, e se ela já não tem uma raiz forte desde o início, dificilmente algo mudará... A minha é maravilhosa e muito próxima, mesmo com as pequenas desavenças. E é muito bom estar com eles.
Agora, falando de amizade, os meus amigos são meus amigos há mais de 10 anos, salvo raras exceções. Mas já passamos POR MUITA COISA juntos, momentos bons e ruins, e estamos firmes. O que me faz acreditar que as chances de que um dia isso mude seja praticamente nula, e isso faz de mim MUITO abençoada.
Aquelas que eram seus grudes no Colegial...
Outra coisa que pode ter influenciado nessa sensação louca é o fato de que eu eu NUNCA tive intenções de morar nos EUA. Acredito que, por conta disso, o meu subconsciente tenha trabalhado MUITO bem em cima disso para que eu não sofresse quando voltasse. E se meu subconsciente realmente fez isso, serei grata a ele para o resto da vida, porque facilitou demais a minha readaptação, e sei disso porque tenho amigas que não tiveram tanta facilidade assim...
Mas calma lá, eu não sou tão de ferro assim não. Posso não ter chorado de saudades, mas já comecei a senti-la sim, ok? Essa época do ano foi muito especial para mim enquanto estive lá. Aniversários meu e da minha hostfamily, Halloween, Thanksgiving, Natal... Todos esses momentos foram muito especiais e inesquecíveis, o que despertou SIM uma saudade BEM apertadinho de lá, da minha hostfamily e das amizades que fiz lá!
Aquelas que há 10 anos te acompanham...
Falando nisso, venho compartilhar com vocês que pretendo MUITO viajar para lá em setembro do ano que vem. Pois é, já! Para quem não sabe, a minha hosta teve mais um bebê e ele nasceu em setembro, sendo assim, estou me planejando para visita-los na época do primeiro aniversario do bebê. Porque assim já consigo ver toda a família, participo de um evento que sei que é bem bacana (porque eu estava no primeiro aniversário do meu kid mais novo), e ainda por cima consigo visitar os meninos perto do aniversário deles também, já que um faz em agosto e outro em outubro.

Mudando um pouquinho de tópico, venho dizer-lhes que não, eu ainda não estou empregada. Mas estou tranquila com relação a isso. É obvio que eu preferia estar encaminhada, já pensando numa pós, sabendo onde vou morar no próximo ano... Mas a situação no Brasil não é boa e eu já esperava que isso fosse acontecer. 

Aquelas que dançaram na sua festa de 15 anos...
Consegui fazer uma graninha dando aulas de inglês, e foi bom que me distraiu um pouco. Também decidi fazer um curso de curta duração no SENAC, de redação empresarial, e já me deu um up com relação àquela sensação de se estar sem fazer nada sabe?
O lado bom disso é que vou poder viajar nesse final de ano. Tenho visto MUITO meus amigos. E me sinto muito feliz por estar de volta nessa época, já que houveram diversos reencontros de antigas escolas e vi pessoas que não via há 10 anos. E cada vez que participo de algum evento, aniversário, churrasco ou algo do gênero, fico imaginando como seria a sensação terrível que seria acompanhar as fotos e snaps de longe...
Aquela que foi presente de intercâmbio...
Outra coisa que faz qualquer desemprego valer a pena é ter tido a oportunidade de comemorar o meu aniversário por aqui. Entra familiares e amigos, e nada me deixa mais feliz do que isso...
Vou para um chácara no ano novo e já estou muito feliz de saber que verei todos vestindo branco e que a viagem será regata de sol e cerveja, porque olha, ô coisa estranha passar o ano novo na maior friaca da vida e com todos vestindo preto, hahahahahah...
Mas o melhor ainda está por vir... Carnaval!!!! Porque ano novo com frio é ok, levando em consideração que, PELO MENOS, existe ano novo. Mas e o Carnaval que lá é em outra data e meio diferente? Então... Pois eu amo verão, amo Carnaval, amo praia e cerveja, e passei os últimos 2 fora do país, então me aguardem porque esse ano vai ser diferente, e eu vou pro Rio!
Aquela que foi presente da Faculdade...
E por falar nisso, quase me esqueci, vocês lembram da Janaina? A minha amiga que conheci durante a minha primeira viagem lá no começo do intercâmbio? Aquela primeira vez que fui para San Francisco? E que depois ela e eu fizemos mais umas 5 viagens durante o nosso intercâmbio? Lembraram? Então, ela voltou para o Brasil também, e sabiam que ela mora 30 minutos da minha casa? Pois é! Vejo mais ela do que a minha própria irmã... E não poderia ser mais agradecida do que sou por um dia termos cruzado os nossos caminhos...
Bom, em resumo, é isso. Consegui começar a melhorar a minha alimentação e emagrecer os quilos que ganhei por lá... Tenho mandado bastante currículos e já tive algumas entrevistas... Converso com a minha hostfamily todo domingo via FaceTime...
Estou assistindo mais seriados do que já assistia antes... Mato saudade da minha família e dos meus amigos todos os dias... E estou muito feliz, realizada e esperançosa em estar de volta, ou seja, nada mudou, aqui É o meu lugar! E ai... Como é bom ir para o pagode e tomar uma Skol, hahahahahahah...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

E o inglês? Vai bem?

Muita gente me faz essa pergunta, geralmente pessoas que me conhecem agora e não sabiam como era meu inglês antes. Acho a pergunta engraçada e não sei se vocês concordam, mas acho muito difícil auto avaliar o meu inglês, sei lá. Porém, depois que umas 3 pessoas me questionaram sobre isso, passei a me auto avaliar diariamente, juro, passou a ser automático, eu comecei a reparar no meu vocabulário, sabe? No sotaque, em tudo... E então decidi falar disso aqui com vocês, já que notei um interesse nessa questão.
Bom, primeira conclusão que eu tirei disso tudo é que não tem como generalizar, tenho certeza que o inglês de todos que passarem um ano morando aqui vai melhorar, mas a que nível isso vai acontecer depende MUITO da experiência de cada um, sem dúvidas.
Eu tive (e estou tendo) um experiência incrível com relação a isso, parece que tudo está acontecendo ao meu favor. Primeiro fator que me ajudou DEMAIS a melhorar o inglês foi o fato de eu passar os meus sete primeiros meses aqui sem ter nenhuma conversa em português (pessoalmente, óbvio). Todas as Au Pairs aqui da minha região eram de outros países, o que me fez falar MUITO inglês.
Também ajudou o fato de eu ser uma "matraca" que tem NECESSIDADE de conversar. Então sempre gostei muito de falar, com hostparents, hostkids, amigos, estranhos na rua... Estou sempre falando. Sou o tipo de pessoa que puxa assunto em filas e elevadores, sempre.
Outra coisa que me ajudou a evoluir foram as aulas. Fiz uma curso de extensão na Universidade da California, e o curso me exigiu DEMAIS. Tive que ler muito e estudar para caramba, isso sem contar que a turma toda era composta por nativos, o que me exigia muita atenção enquanto eles falavam e apresentavam algo. Os ESL que eu fiz também foram excelentes. Aprendi muito com relação a tudo, leitura, ortografia, vocabulário, pronúncia. Vale muito a pena, além de ser gratuito, mesmo que seja O MÍNIMO, vai te agregar algo, sempre.

Agora que eu resumi a minha experiência e o que eu vejo que me fez melhorar, vou dar algumas dicas para vocês. Ou melhor, reforça-las, porque tenho certeza que quando você ler as dicas o pensamento será "isso é clichê, isso eu já sabia...", mas daí chega aqui e sofre um apagão e não faz NADA disso.

✔️ Não seja tímido e não tenha medo de errar
Não dá para ser tímido quando se quer aprender e evoluir algo, ainda mais em pouco tempo, como é o nosso caso. Deixa a timidez de lado, seja uma nova pessoa, pense que (de fato) ninguém aqui te conhece, e use isso a seu favor.
Só de você ter a coragem de sair da sua zona de conforto para aprender outro idioma e mais, sair do seu país para fazer isso, já te faz vencedor. Então sem timidez ou vergonha de errar, não é seu idioma nativo e você não tem obrigação de saber, está aqui para aprender e que se danem os outros, eles sabem falar português, aliás?

✔️ Não se importe (e goste) em ser corrigido 
Aliás, saia pedindo para as pessoas te corrigirem sem dó. E aceite quando eles fizerem isso. A minha fofa sempre repete as palavras que falo errado, e gosto disso, porque ela está me corrigindo e ao mesmo tempo sendo delicada. Use e abuse da sua hostfamily, pergunta o nome das coisas, como que se fala isso e aquilo, não tenha vergonha. Hostkids adoram corrigir e ensinar, aproveite.

✔️ Assita televisão, filmes, vídeos e séries em inglês
Nem preciso falar o quanto isso ajuda né? Eu vou ao cinema todo mês aqui e assisto uma capítulo de seriado por dia, como lições de casa mesmo. Com certeza a sua hostfamily tem alguns DVDs em casa, assista-os ao invés de ficar jogando Candy Crush.
Televisão é outra coisa mágica, eu tenho adorado acompanhar os meus seriados em tempo real. E nunca deixe de colocar a legenda em inglês, as vezes você não entende mas na legenda te esclarece, e isso faz crescer seu vocabulário também, TODO CAPÍTULO tem alguma palavra que eu não conheço.
Outra coisa são canais no Youtube. Assim como existem aquelas Youtubers brasileiras, americanas também exploram esse meio. Busca alguém que fale de um tema que te interesse e acompanhe o canal, eu adoro canais de receitas.

✔️ Leia, leia e leia
A leitura vai te fazer evoluir em vários aspectos. Seja através de jornais, blogs, sites, revistas ou livros, tente explorar a leitura. Busque temas que te interessem ou livros que você já conheça a história (eu li Harry Potter em inglês logo que cheguei aqui) e mergulhe. E se possível, procure fazer as suas leituras com um caderninho de anotações do lado para anotar o vocabulário desconhecido. Depois que eu comecei a ler notei que a minha escrita melhorou demais e hoje em dia leio livros (de temas que gosto, tipo romance) tendo raríssimas dúvidas de vocabulário.

✔️ Escreva também
Faça disso uma hábito, tenha um diário ou um blog onde você escreva tudo em inglês. Eu aderi a ideia do diário e desde que cheguei aqui escrevo TODOS OS DIAS lá, em inglês, claro.
Tipo, se tive um dia legal, sai com as minhas amigas, fui viajar, conheci algo novo, vou lá e escrevo no diário em forma de agenda mesmo sabe, tipo "hoje eu visitei fulana e nós fizemos isso...". Quando o dia é comum, eu só trabalhei e dormi, eu escrevo coisas que estou sentindo, letras de músicas, frases, ideias... Nunca falta inspiração!

✔️ Tenha amigos brasileiros, mas não se prenda a eles
Como falei no começo do post, ter amigos de outras nacionalidades foi o principal fator para que o meu inglês evoluísse. É comum que a gente se apegue e se aproxime de brasileiros, as outras nacionalidades também fazem isso, mas tente evitar ao máximo, sempre enfie alguém de outra nacionalidade no meio e isso te obrigará a falar sempre em inglês. Você está aqui para isso, afinal... E nem vou dizer para você falar inglês com as suas amizades brasileiras porque NÃO DÁ! hahahahah...

✔️ Saia de casa
Vá para barzinhos, museus, baladas e parques, vá para lugares onde você verá pessoas e terá que falar com elas. Vá no Subway para ter que pedir seu lanche, vá ao shopping e tire dúvidas nas lojas. Barzinhos são de lei, sempre virá algum cara te cantar, mesmo que seja feio, horroroso e chato, conversa um pouquinho só pra falar inglês, mas já aprenda as táticas para dar um fora antes de sair de casa né?

✔️ Sabe música? Então, invista nela!
A minha maior alegria não foi ouvir as músicas na rádio e saber canta-las, a minha alegria foi ter baixado o CD do Justin Bieber e em menos de um mês saber cantar todas as músicas.
Ouvir músicas já vai te ajudar muito, mas pegar a letra na internet e aprender canta-la e entender do que ela fala ajuda mais ainda. Com o tempo você nem vai precisar pegar a letra mais, posso te prometer, eu achei que isso nunca fosse possível e consegui.

✔️ Use a tecnologia a seu favor
Seu celular e tablet, caso ainda não sejam em inglês, faça isso agora mesmo! Eu mudei todas as minhas redes sociais para Inglês e isso com certeza vai te familiarizar mais com o idioma e aumentar o seu vocabulário também. Use a tecnologia sempre a seu favor, até porque não faz diferença algum se está em inglês ou português, então vai de inglês mesmo, fica até mais chique, ahahahah...

✔️ Aplicativos 
Continuando na linha tecnologia, aplicativos para melhorar inglês são sempre muito úteis. Existem vários, mas eu confesso que não tenho mais nenhum no meu celular para indicar. Usava um para melhorar vocabulário, ele mostrava a palavra e te dava três imagens, você tinha que acertar o que era a palavra, e tinha tempo para acabar, eu era viciada e me ajudou muito. Então dá uma pesquisada nisso que, com certeza, existem muitas opções legais.

Fato é que meu inglês é outro hoje em dia, nem eu mesma tinha notado o quanto melhorou, o quanto meu vocabulário expandiu e a minha pronúncia evoluiu. Escrevo praticamente sempre sem usar qualquer ferramenta de tradução. Assisto, ouço e leio entendendo 90%, e isso me faz uma pessoa feliz!
Isso sem contar que já ouvi dos meus hosts e de Au Pairs que conheci logo no programa que meu inglês está muito muito melhor. E às vezes que conheço algum americano e "conto a minha história" eles desacreditam que em tão pouco tempo meu inglês esteja bom assim, ou seja, ele melhorou sim e o seu irá melhorar também! Depende de você e  sei que você quer, então é sucesso na certa!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O fantasma de extensão

E quando eu estava achando que tinha o controle da situação, chega o e-mail da agência dizendo que estava na hora de decidir sobre a extensão. O e-mail chegou na primeira semana de agosto, dias antes de eu embarcar para as minhas férias no Hawaii e, pelos meus cálculos, a agência mandou-o assim que atingi a metade do programa, ou seja, 6 meses como Au Pair.
E daí surgem aquelas perguntas todas: Estender ou não estender? Com a mesma hostfamily ou com outra? Por 6, 9 ou 12 meses? E para mim, antes que eu tivesse que oficialmente tomar essas decisões, era algo simples, ou é ou não é, mas não foi bem assim que aconteceu e eu vou contar um pouquinho de como esse fantasminha conseguiu me assombrar legal, e de quebra darei dicas para quem também está sendo assombrado por isso, fiz muitas coisas que não recomendo mas também consigo dizer algumas que funcionaram comigo.

ESTENDER OU NÃO ESTENDER?
Essa é uma pergunta que muitas Au Pairs que eu conheço nunca tiveram, a maioria tem certeza de que só quer ficar um ano ou tem certeza de que vai estender desde que saiu de lá do Brasil. Se você cabe em um desses dois exemplos que eu dei, PARABÉNS, você se livrou de uma dor de cabeça terrível.
Depois de eu cair na besteira de sair pedindo a opinião dos outros como se não houvesse amanhã, e já deixo claríssimo aqui que esse foi o pior erro que cometi enquanto tomava essa decisão, sentei comigo mesmo quietinha no meu quarto e voltei lá no comecinho, quando eu ainda estava embarcando nessa aventura.
Quando a gente está se organizando para um intercâmbio sempre existe uma lista de coisas que queremos cumprir durante esse período, entre essas coisas: Viagens, passeios, cursos, compras e por aí vai. O que eu fiz foi pegar aquela minha listinhas de coisas para fazer durante o meu intercâmbio e analisei quantas e quais delas eu cumpri, com o intuito de: Se eu cumpri tudo, não vou estender, se ainda tenho coisas para cumprir, vou ficar por aqui. Faz sentido não faz? Para mim fez todo o sentido... E então decidi que ia estender.

COM A MESMA HOSTFAMILY OU COM OUTRA?
E foi nessa pergunta que eu cai em contradição, pois desde sempre eu afirmava e batia o martelo que se eu optasse pela extensão, JAMAIS seria com a mesma hostfamily, porque eu queria uma nova experiência, porque eu queria morar em algum outro lugar, e porque isso e aquilo...
A essa altura você já entendeu que eu decidi ficar com a minha família né? E vou explicar as minhas razões. A minha primeira razão deu-se a partir da resposta que dei para aquela pergunta acima: "E aí, você cumpriu tudo que queria cumprir?". Porque incrivelmente a resposta foi sim. Daí você se encontra confuso: "Mas calma, se você cumpriu o que tinha que cumprir, estendeu por quê?". Eu sei, parece confuso, mas não é. 
Depois que chegamos aqui, certas realidades mudam. Eu vim com um planejamento de quem receberia $200 semanalmente, só que eu faço bastante horas extras aqui na minha família, e isso faz com que eu ganhe um pouquinho a mais, o que fez com que eu começasse a juntar dinheiro e mandá-lo para o Brasil. Minha lógica é a seguinte: se eu vim com a intenção de receber $200, tudo que vier a mais dá para eu juntar. E desde então eu tenho juntado um dinheirinho, ou seja, além das metas que eu tinha antes de vir, criei uma nova, e estendi para conseguir juntar mais dinheiro.
E se a minha intenção é essa, juntar dinheiro, por que motivos eu estenderia com outra família? Já conheço a rotina da minha, tenho as hostkids mais lindas e amadas do mundo, tenho meu carrinho, não trabalho de final de semana e ainda por cima ganho hora extra. Pra quê ter todo o trabalho e passar por toda aquela ansiedade de ter entrevistas com hostfamilies tudo de novo, ter que se preocupar com mudança, tirar outra carteira de motorista, trocar uma família que já algo que você conhece por algo que você não tem ideia, enfim...
Se a minha intenção fosse conhecer mais lugares, viver uma experiência diferente ou algo do tipo, eu com certeza estenderia com outra família e em algum outro lugar, mas no meu caso e a partir dos meus objetivos não valeria a pena e muito menos a dor de cabeça.

POR 6, 9 OU 12 MESES?
Dentro dessa pergunta deve surgir uma outra pergunta: "Quanto tempo a mais eu aguento?". Eu aguento de saudade, eu aguento trabalhar em algo que não me agrada, eu aguento morar com os meus chefes, eu aguento ficar fora da minha zona de conforto... Além disso, eu também me perguntei "quanto tempo eu preciso?". Eu não tenho pretensão nenhuma de morar aqui nos EUA para sempre, não me adaptei nem me identifiquei com a vida aqui, quero muito e vou voltar para o Brasil porque sinto que minha vida é lá, tendo em mente que esse intercâmbio é apenas uma fase temporária da minha vida, eu tenho que avaliar quanto tempo eu preciso estar dentro dessa etapa para conquistar aquilo que planejei conquistar, simples. 
Avalie os seus objetivos para o DEPOIS do intercâmbio também, calcule a data que você irá voltar se estender por 6 meses, a data que você voltará se ficar mais um ano, o que você vai fazer quando voltar? Descansar um mês, procurar emprego, voltar para a faculdade, começar um curso novo. Tudo isso são coisas que devem ser analisadas. E então vai ser mais fácil de tomar essa decisão com relação ao tempo em que você irá estender.

DICA IMPORTANTE:
Não acho que você não deva pedir a opinião das pessoas, não é isso, mas eu sinceramente acho que você deva avaliar A QUEM você está pedindo opinião. Entendo que a sua mãe, por exemplo, é uma pessoa influenciadora na sua vida, mas ela muito provavelmente não sabe o que você vive aqui, não 100%, pelo menos. 
Eu sempre fui uma pessoa muito decidida das coisas que quero para mim e para a minha vida, e mesmo assim tive muita dificuldade em decidir sobre a minha extensão, e hoje com a decisão certa percebo que o meu maior erro foi pedir a opinião dos outros. Ainda mais porque o Brasil está em crise e todo mundo acha que qualquer que seja a vida que você está levando fora do país seja melhor do que voltar para o mesmo.
Então fique em silêncio consigo mesmo, pegue um papel e uma caneta, liste os pós e contras de todas as opções que você tem, avalie as suas metas e objetivos, avalie o seu psicológico e tome essa decisão por você e pela sua FELICIDADE, ou pelo menos a fim de encontra-lá.

sábado, 12 de setembro de 2015

Dicas para escolher a HostFamily

Tenho avaliado muito a minha situação como Au Pair nos últimos dias por conta das minhas dúvidas com relação a extensão do programa que achei válido dar umas dicas para quem está ainda no Brasil (ou em processo de extensão com outra família) em busca da família perfeita. Primeiro tire da sua cabeça essa ideia porque família perfeita não existe, o que existe é uma organização de ideias e muita conversa para que você encontra uma QUASE perfeita.
Antes de soltar aqui qualquer dica prática sobre esse assunto, vamos falar sobre o tal do "feeling". E a minha experiência com ele foi nula, porque eu não tive feeling NENHUM com a minha atual hostfamily. O resultado disso? Não poderia estar em uma família melhor. Ou seja, vai saber se esse feeling aí é mesmo necessário né? Tantas Au Pairs por aí que tiveram AQUELE feeling e se deram mal não é mesmo?
Outra coisa que deve estar extremamente clara na sua mente são os seus objetivos aqui nos EUA (ou para onde você está indo como Au Pair). Por exemplo, se o seu foco é viajar muito, busque uma família que te oferecerá finais de semana off. Se o seu foco são as compras, veja um família que não mora em um lugar muito caro. Se o seu foco são os estudos, daí tem que avaliar o seu schedule e a localização, por exemplo. E por aí vai...
Esclarecendo isso, vamos a lista de coisas que acho de extrema importância na hora de se escolher uma família, PORQUE NÃO, não é só a família que tem que escolher a Au Pair não, nós também temos que escolher MUITO BEM onde vamos nos meter durante o nosso próximo ano.

1) PRIVACIDADE
Coloquei como primeiro item porque é a única coisa que me incomoda aqui na família que eu moro. Meu quaro é no mesmo andar do quarto de todo mundo e o banheiro também, e eu simplesmente daria TUDO para ter o meu quarto num basement. Se eu fosse estender com outra família, isso seria uma exigência.
As casas aqui não são de alvenaria, e dá para ouvir tudo de todo lugar. Então eu não posso assistir uma televisão a noite se o pessoal estiver dormindo, a mesma coisa sobre tomar banho, e isso é um saco, me incomoda DEMAIS essa falta de privacidade.

2) TRANSPORTE
Isso é muito importante, de verdade. Se eles vão te disponibilizar o carro, esclareça antes do match todas as regras que o carro terá: Pode usar no tempo off? Pode dar carona? Que distância posso ir com o carro? É só pra mim? Vou poder pegar logo que chegar ou só depois que tirar a DL? Pergunte tudo para não ter problemas futuros.
Se o carro não estiver incluso no pacote, pode ser que seja o fim do mundo ou pode ser que não, se informe. Saiba como é o transporte público, veja se a casa é perto de alguma estação, procure por alguma outra Au Pair que more na região, explore bastante. Eu, por exemplo, não seria NADA sem um carro aqui onde eu moro, e moro entre Los Angeles e San Diego, duas grandes metrópoles dos EUA, vai entender. Um trem, ida e volta, daqui para San Diego custa quase 60 dólares, da pra imaginar isso? Pois é.

3) LOCALIZAÇÃO
Ilusão, esse papo de localização é ilusão. Eu achei que aqui onde eu moro fosse super badalado e tal, e não é. Então é aquilo, pesquise. E como falei no começo do post, pense em quais objetivos você tem para o seu intercâmbio e, a partir disso, reflita se a localização fará diferença. Eu moro num lugar caro, então para compras e sei lá, para comer fora, fica salgadinho, a gasolina aqui é o dobro do que as minhas amigas pagam em New Jersey, só para vocês terem ideia. Em compensação, eu moro num lugar coberto por universidades incríveis e a partir disso eu estou conseguindo fazer uma especialização na minha área.
Confesso estar sentindo falta daquela barulheira e bagunça da minha São Paulo, eu gosto de pegar metrô e ir para onde eu quiser de transporte público, e isso só seria possível aqui se eu morasse, literalmente, em alguma das metrópoles.

4) FINAIS DE SEMANA
Para mim? Crucial. Não abriria mão dos meus finais de semana offs POR NADA. Mas também tenho muitas amigas que tem bastante tempo off durante a semana e também não abririam mão disso, então vai de pessoa para pessoa. Fato é que, pelo contrato da agência, a família é obrigada a te disponibilizar um final de semana inteiro livre por mês, e acho que dentro disso dá para programar as famosas "viagens de final de semana". 
Geralmente que cuida de baby trabalha full time durante a semana e tem os finasi de semana off, já quem cuida de crianças mais velhas e que vão para a escola, não trabalham as 45 horas de segunda a sexta e precisam completar as horas nos finais de semana. Então isso de ter todos os finais de semana off é relativo e depende muito dos seus objetivos, mas tenha isso claro na hora das entrevistas para não cair em nenhuma furada.

5) SCHEDULE/CURFEW
O schedule é a mesma coisa dos finais de semana, relativo. Eu adoro ter um schedule fixo e acho que isso geraria muito conflito entre mim e a minha hostfamily. Tenho amigas que recebem schedules domingo a noite para a semana que está começando e é sempre muio diferente da outra semana, sério, não consigo me imaginar lidando com isso.
Eu não tenho tempo para NADA durante a semana, é aquela rotina de acordar de manhã cedinho para trabalhar e só parar no final da tarde, e de quebra tenho faculdade a noite, então é como eu falei, depende muito do que você está buscando, mas deve ser conversado antes para não chegar aqui e ser surpreendida.
Já sobre curfew, temos que ter bom senso. Eu não tenho curfew, mas nunca chegaria de madrugada horas antes de começar a trabalhar em casa, sei lá, bom senso né? Mas conheço Au Pairs que tem, inclusive quando estão off, então se informe sobre isso porque nunca se sabe o que se passa pela cabeça dos seus futuros hostparents né?

6) CRIANÇAS
Gente, não adianta não gostar de baby e achar um saco ficar com criança que não fala, não interage, não brinca, faz xixi e coco nas fraldas e acabar indo para uma hostfamily com baby e achar que vai aprender a gostar. Da mesma forma que eu me conheço o suficiente para saber que não tenho maturidade e paciência para cuidar de teenager de jeito nenhum.
Outro fator é a quantidade, 1, 2, 3, 4... 5 crianças, te imponha um limite, pense até onde você é capaz, não tente achar que você é a Mulher Maravilha ou o Superman. Então é basicamente assim que funciona, não saia aceitando qualquer família, com qualquer idade ou quantidade de crianças só para ter o match rápido, isso é furada e muito provavelmente te gerará diversos problemas futuros e dores de cabeça.

7) HOSTPARENTS EM CASA
Cara, isso é tenso. Poucas vezes em que a minha fofa ficou em casa eu pude sentir um desconforto absurdo, não consigo imaginar Au Pairs em que eles ficam em casa todos os dias, e pior é que eu quase fechei com uma família nesse estilo, obrigada meu Deus.
Na maioria dos casos que conheço de Au Pair que tem que conviver com hostparents em casa a reclamação é constante, mas toda regra tem exceções, então novamente, depende do que você está buscando. Uma coisa eu posso garantir: 99% das crianças ficam muito mais mal criadas quando os pais estão por perto.

8) CULTURA
Eu coloquei esse tópico pois aqui nos Estados Unidos existe uma grande variedade cultural: Judeus, Indianos, Asiáticos, Mexicanos... De tudo um pouco, até brasileiros. Mas sabe que eu aceitaria ir para uma família onde pai ou mãe é brasileiro...
Enfim, eu neguei um match pelo fato de a família ser judia, e não por eu ter preconceito, mas porque um dos motivos de eu estar vindo morar fora é conhecer mais sobre a cultura, e a cultura judaica é diferente, inclusive os feriados e a alimentação. Então esse é um fator que deve ser levado em consideração, caso você também tenha esse pensamento que eu tive. Meu hostdad é descendente de coreano e aqui em casa não podemos usar sapatos, por exemplo. Então a diversidade cultural é algo que tem que ser conversado também.

E é isso galera, com certeza existem muitos outros fatores passando pela cabecinha de vocês nesse momento, mas acho que consegui trazer os mais gerais. Espero que as dicas tenham ajudado e que isso tenha TIRADO DE UMA VEZ POR TODAS da cabecinha de vocês a ideia de quem apenas a hostfamily que escolhe a Au Pair, não, você deve escolher SIM, e escolher MUITO BEM. Nós já estamos saindo da nossa zona de conforto, já não vai ser fácil por si só, então vamos tentar facilitar ao máximo né?

domingo, 6 de setembro de 2015

5 coisas que amo e 5 que eu não gosto nos EUA

Post clichê mas como eu gosto de ver a opinião dos outros, imagino que outras pessoas também gostem, então vou dar a minha. Deixando claro aqui que a opinião é MINHA, PESSOAL E NÃO GENERALIZADA, falows?

5 COISAS QUE MAIS AMO NOS ESTADOS UNIDOS:

1. Água de graça em qualquer lugar
Cara, isso é incrível e eu não vou saber lidar com o fato da água ser cobrada e caríssima quando voltar para o Brasil. Aqui em qualquer restaurante, bar, balada, loja, lugar... Pediu água (a não ser que você peça por uma garrafinha de água, é claro), ela vem fresquinha e nunca é cobrada. Isso é maravilhoso e, para amantes de água como eu, PERFEITO.

2. Brunch
O brunch, para quem não sabe, é a refeição que os americanos tem que nada mais é do que a união do breakfast com lunch, ou seja, café da manhã com almoço. Para aqueles que acham que o americano come bacon, linguiça, omelete, panquecas e sabe-se lá mais o que no café da manhã, NÃO, eles comem isso no BRUNCH (obs.: o café da manhã deles é igual ao nosso, tá?) e esse tal de brunch aí ganhou o meu coração, amo amo amo <3

3. Banheiros públicos limpos
Com RARÍSSIMAS exceções, os banheiros daqui são sempre limpos, em boa manutenção e, na maioria das vezes, até cheirosos (até porque, ao contrário do país ligeiramente atrasado em que vivemos, aqui o papel é biodegradável e jogado na privada, não criando um cheiro insuportável de merda com xixi no banheiro). E eles também sempre oferecem aquele protetor de acento sabem? O que acho que torna o momento um pouco mais higiênico.

4. Estradas
São lindas, bem asfaltadas, com pistas largas, bem sinalizadas, bem organizadas e pensadas, fáceis e dificilmente com trânsito. E mais, você SEMPRE terá a opção com pedágio ou sem pedágio, e não, a sem pedágio não é menos perfeita por ser sem pedágio, ela só é, na maioria das vezes, um pouco mais carregada de carros, mas isso é BEM TRANQUILO. É uma delícia viajar de carro aqui, sério, amo muito!

5. Educação e simpatia dos funcionários
Especifiquei "funcionários" porque é absurdamente LINDO isso aqui. Poderia falar apenas "simpatia e educação" dos americanos em geral? NÃO. Existem muitos educados e simpáticos? SIM. Mas na maioria dos casos eles não são não, a gente ganha nesse quesito. AGORA, os funcionários, PQP! Podem estar com a mãe no hospital, morrendo de sono, cansados. Cara, nunca deixei de ser atendida com sorriso no rosto e educação. As vezes chega até a irritar a quantidade incontável de vezes que o garçom vem na sua mesma perguntar se "is everything going well?". 


5 COISAS QUE EU MENOS GOSTO NOS ESTADOS UNIDOS

1. Transporte público
A não ser que você more nas grandes cidades (leia-se Los Angeles, New York, Chicago, Seattle e por aí vai), você não terá acesso a transporte público. Simples, não terá! Obviamente que há uma facilidade incrível para se comprar um carro aqui, incrível mesmo. Mas olha, vou te contar, quesito transporte público a coisa é feia. Mas em compensação, nos lugares que oferecem o transporte público o mesmo é MARAVILHOSAMENTE ótimo, impecável e organizado. Mas se você tá no subúrbio, esquece.

2. Porquísse
Nem vou prologar muito esse assunto porque sei que é cultural e que a nossa cultura também tem várias coisas estranhas, mas... Não, nunca vou achar legal e comum arrotar e peidar em público sem nem ao menos disfarçar ou tentar evitar e apenas soltar um "excuse me", também não acho bacana "se lavar" com lencinho umedecido ao invés de tomar banho ou não passar fio dental e escovar os dentes todos os dias. Não, não acho NADA legal essas manias.

3. Desperdício e falta de conscientização
Jogam comida fora adoidado, gastam água adoidado, jogam no lixo ao invés de doar. Vaaaaaaaaaaai tudo pro lixo, e já era. Simples assim. Mas a comida é absurdo, vejo aqui na família que eu moro e em restaurantes isso é escancarado, ninguém se preocupa com a fome da África não.

4. Tips/Gorjetas 
Não dá galera. E ao contrário do Brasil, nunca será 10%. Começa em 15% essa desgramada. E se você não der? Prepare-se para ser julgada rigorosamente. É desrespeito não dar e sim, tem que dar gorjeta para qualquer coisa e em qualquer lugar. UMA MERDINHA!

5. Café
Amo o fato de se ter um Café (leia-se cafeteria) a qualquer esquina na mesma proporção com que não curto o café daqui. Amantes de café sofrerão aqui, se preparem. É fraco e sem gosto, sei lá. Pra eles tá bom porque dificilmente você verá um americano tomando café sem leite/creme e confesso que misturado com leite/creme fica BEM MELHOR. Mas café puro, péssimo. Então traga o seu Pilão, Caboclo ou sei lá qual daí do Brasil, tá?

sábado, 3 de janeiro de 2015

Pre-Departure Project

Ouço muitas meninas reclamando desse tal de Pre-Departure Project, mas eu gostei de fazê-lo. Talvez porque eu adore diagramação e design gráfico, sei lá, mas eu curti. Dica: Não deixem ele para a última hora, pode ocorrer algum imprevisto nessa sua última hora e as coisas vão piorar. Na APC o projeto é obrigatório e pelo que ouvi dizer, muito útil nos seus dias de treinamento.
No seu aupairroom tem um arquivo explicando passo a passo e dando várias dicas sobre como executar o projeto, e mais, ele fica disponível para você antes mesmo do match, então, outra dica: Se você tiver um tempinho sobrando, por que não deixar um "crôqui" do projeto já pronto? Existem alguns capítulos que podem ser feitos antes mesmo de se ter o match.
Já me falaram que os melhores projetos receberão a oportunidade de fazer o tour por NY gratuitamente, como um prêmio. Então, já que temos que fazer, bora caprichar para ganhar esse tour. (UPGRADE: os vencedores ganharam uma ECOBAG, então não se esforce tanto, não perca muito tempo e nem gaste dinheiro com isso)
Eu assisti alguns vídeos no Youtube para "entender melhor" e tirar algumas ideias para o meu projeto, então, pesquisa lá por "Pre-Departure Project" e assista alguns também, pode clarear um pouco. Encontrei também o blog de uma Au Pair da Espanha que tinha todo o projeto dela, queria ter me inspirado mais, o dela realmente está lindo. O blog dela é esse AQUIMas como o blog é meuzinho eu vou falar e mostrar o meu projeto para tentar ajudar vocês...

CAPA, CONTRACAPA E SUMÁRIO
Capa ficou bem básica, mas achei fofa, combinou comigo. Coloquei a bandeira dos Estados Unidos na contracapa e lá no final, a última página será a do Brasil. Não pedem sumário nas regras de como fazer o projeto, mas achei que não custava nada colocar...




MY AMERICAN FAMILY AND REGION
Nesse capítulo você deve falar do lugar onde irá morar e sobre a sua família. Eu dividi um capítulo para os Estados Unidos, outro para a Califórnia e outro para a cidade que vou morar. Depois fiz um capítulo sobre a família em geral.
Tanto no capítulo que falo sobre o país, quanto os do estado e da cidade eu coloquei apenas dados básicos e muitas fotos. Tipo, população, clima, moeda, idioma, e daí foto dos pontos turísticos. Bem básico e bem simples. Aliás, o projeto inteiro foi bem básico, mais imagens mesmo.




DEVELOPMENTAL MILESTONES
Um capítulo que busca falar da evolução e do crescimento das crianças. Na realidade, se você buscar "developmental milestones" no Google vai aparecer bastante conteúdo e imagens, e foi exatamente isso que eu fiz.
Depois foi só selecionar e filtrar os que se encaixavam nas idades das minhas kids e também ver o que eu achava mais relevante, para não ficar muita informação, mas foi super tranquilo e fácil de achar informações.



SIMPLE CRAFTS AND SNACKS
Escolhi coisas fáceis aqui também, e nem sequer dei-me ao trabalho de explicar os crafts, sou da teoria de que imagens dizem mais do que palavras sabe? Ahahahahah... Sobre os snacks, também escolhi coisas mais fáceis, tanto de se fazer quanto de se escrever as receitas. Gostei das "ideias" que coloquei para esse capítulo.




STORYTELLING AND SINGING

Esse capítulo foi um completo ctrl C ctrl V, ahahahaha... Na parte de "contando história", falei do Sítio do Pica-pau Amarelo e Turma da Mônica porque são brasileiros e essa foi minha única razão. Mesmo motivo me levou a escolher a Galinha Pintadinha para o "cantando", e sobre os jogos, sei lá, mostrei um que fosse para brincar dentro de casa e outro fora, sabe? E que fossem possíveis de jogar com crianças na faixa etária das minhas hostkids.



MOTOR SKILLS
Aqui são atividades e brinquedos que incentivem e ajudem as crianças com relação às habilidades motoras. Também não escrevi nada além dos nomes das brincadeiras e dos brinquedos, não vi necessidade. Fiz uma página para as atividades e outra para os brinquedos, achei que ficou completo sem que eu precisasse explicar um por um.



MAKE BELIEVE AND IMITATION
Me explica esse capítulo e eu tentarei entender, de verdade. Faz de conta e imitação, sei lá. Roubei as ideias de outros projetos que vi Youtube a fora e adaptei para a idade das minhas kids, também super básico e mais imagens do que outra coisa...



SHARING AND COOPERATION
Capítulo destinado às atividades que incentivam a cooperar e compartilhar. E assim como todo o projeto, é importante que você leve em consideração a idade das kids que você vai cuidar na hora de realizar.
Como as minhas kids são pequenas, menores de 3 anos, busquei atividades que se encaixassem na faixa etária deles...



LANGUAGE DEVELOPMENT
Um capítulo para se falar sobre atividades e brinquedos que ajudam no desenvolvimento da linguagem da criança. E assim como nos outros capítulos, eu basicamente busquei no Google algumas atividades e jogos que auxiliam nessa área.

Aqui você tem meio que colocar atividades que você vai praticar com as kids para desenvolver a fala deles, então busque brincadeiras para a faixa etária das suas crianças.



YOUR COUNTRY'S HOLIDAY CUSTOMS
Nesse capítulo você fala do seu país e costumes, falei de uma maneira geral do Brasil, foquei em São Paulo, falei de Carnaval e Festa Junina e também sobre a bandeira, básico.
A criatividade pode rolar solta nesse capítulo, eu busquei ser bem sucinta. O Brasil é rico em curiosidades e até acho legal a gente valorizar esse capítulo do pré projeto, ainda mais se a família um dia ler, ou você for ler para as kids.





QUESTIONS FOR MY HOST FAMILY
Achei esse capítulo totalmente sem noção, então apenas coloquei umas 8 perguntinhas bobinhas mesmo para encher um leve linguiça... Eu até busquei algumas coisas que eu realmente não sabia sobre a família, mas ainda assim nunca usei esse questionário para nada.


E é isso pessoal, eu espero que esse post tenha esclarecido algumas dúvidas de vocês, espero que os tenha inspirado também, e que vocês tenham gostado.
Eu adorei o resultado do meu Pre Departure Project, se tivesse que fazer outro, faria exatamente do mesmo jeito e com as mesmas informações. A única coisa que eu talvez mudaria seria, TALVEZ, fazer algo mais artesanal e menos digital, mas veja bem, TALVEZ!