quinta-feira, 17 de agosto de 2017

3 DIY para quem gosta de viajar

Estou prestes a fazer uma viagem e percebi que faltavam alguns itens importantes enquanto fazia as malas. Foi então que percebi que todos os 3 itens são super caros e difíceis de achar. Então eu pensei: vou fazê-los! E fiz. Fiz um porta-passaporte com o uso da cartonagem, uma necessaire super útil pra avião e aeroporto, e também uma TAG de viagem que foi muito fácil.
Espero que vocês curtam e se inspirem!




quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Participar ou não dos meetings mensais?

Para quem não sabe, quando se é Au Pair, existe uma pessoa responsável por você e pelas outras Au Pairs da região onde você mora que cuidam do seu relacionamento com a hostfamily, buscam ver se você e a família estão cumprindo as regras, te ajuda com dúvidas, documentos e coisas relacionadas ao programa, enfim, uma responsável que é conhecida por nós Au Pairs como LCC.
Eu tive 4 durante o meu período como Au Pair e isso foi um probleminha. Logo que cheguei a responsável era muito divertida e empolgada, o que fazia com que os encontros semanais de Au Pairs fossem legais e interessantes.
Sim, existem encontros de Au Pairs mensalmente e é responsabilidade da LCC. Ela que vai planejar e pensar em algo divertido, ou não.
O meu primeiro encontro foi na casa da própria LCC e ela meio que serviu um chá pra nós. Eu fui por dois motivos: conhecer as meninas e a LCC, e porque eu tinha acabado de chegar nos EUA e não saberia falar não.
O segundo foi num café e foi um dos mais gostosos, porque só tinham meninas muito muito legais e que eu gostava muito. E quando tinham esses encontrinho a gente se aproximava ainda mais, planejava viagens e passeios. Era muito legal!
Depois tive um terceiro que foi na praia e logo em seguida trocaram a minha LCC. E a nova era muito chatinha... Sei que também tenho parte da culpa por gostar muito da anterior, mas ai gente, não dava. Ela planejava umas coisas muito sem noção, isso sem contar que eram sempre em dias e horários que quase ninguém podia ir.
O tempo foi passando, trocaram ela por uma outra e depois por mais outra. Essa última, a Emily, era MUITO querida e fazia questão de saber como nós estávamos, isso sem contar que sempre organizava meetings muito legais e insistia MUITO para que todas as meninas da região fossem.
Quando se é Au Pair há muito tempo, naturalmente nasce uma preguiça de novas Au Pairs. Não é maldade, é só que elas vão querer coisas diferentes, coisas que você já quis ou já fez, então fica difícil.
Eu voltei a ir aos encontros, se eu não me engano foram 4 até que voltei para o Brasil e olha, foi muito bom. Eu percebi que não conhecia mais nenhuma das meninas que morava na região, as que conhecia estavam pra ir embora na mesma época que eu, e foi muito gostoso.
Tinham meninas de todos os lugares, Colombia, Alemanha, Austria, França, Tailândia, Japão. E olha o quanto eu perdi por não ter ido em todos os encontros. O quanto eu não teria aprendido sobre pessoas e diferentes culturas?
Eu realmente comecei a ir porque a nova LCC tinha ideias legais e isso influencia muito. Então se a sua LCC só planeja coisas chatas, dê palpite, dê ideias. Pesquise lugares e coisas legais que a sua região oferece. As vezes um parque, um café, algum festival. Qualquer coisa.
Esses últimos quatro encontros que eu fui foram: laser tag (tipo paintball), uma ida a um jogo de baseball, um brunch com caça ao tesouro na praia e um bonfire (fogueira) na beira da praia.
Esses encontros mensais são muito bacanas principalmente porque, caso você queira ir, é obrigação da sua hostfamily deixar, pagar e levar. Sim, isso está no contrato e é regra.
Então, meus caros, acho que os meetings são sim de extrema importância e o meu conselho é que você se esforce e vá. E mais, aconselho que vocês convençam todas as meninas a irem pra ficar ainda mais legal.
Você vai conhecer pessoas e ter momentos muito legais nesses encontros. Mas não faça disso uma obrigação e não vá só pra ser legal. Vá de coração aberto mesmo, viva o momento, sem expectativas. E participe, participe de tudo o que o mundo Au Pair oferece. QUALQUER COISA é experiência e lembrança, e na vida isso é o que mais vale a pena, eu garanto!

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Minhas memórias de viagens

Vocês guardam e/ou compram memórias das viagens que vocês fazem? 


Eu compro imãs de geladeira de todos os destinos, e também mando cartão postal para a minha mãe. Isso sem contar as fotos e algumas outras coisinhas que eu acabo comprando e reunindo pelo caminho...
Nesse vídeo eu mostro todas as minhas memórias de viagens e espero muito que vocês curtam!

Beijinhos (:


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Vou ser Au Pair de novo!

Sim, é isso mesmo que vocês estão lendo no título. Vou fazer isso de novo! E vou explicar para vocês o porquê de tudo isso...
Na realidade, eu acredito que nem seja necessário explicar muita coisa. Como desabafei há pouco tempo aqui com vocês, o meu pensamento de antes e durante a minha experiência como Au Pair mudou totalmente depois que voltei para o Brasil e vou tentar resumir para vocês aqui o que e o porquê de ter mudado, mas se quiser ver em detalhes confira o post em que abri meu coração.
Em resumo, o que houve foi que antes e durante o tempo que fiquei nos EUA eu achava que o Au Pair não podia passar de um experiência de no máximo dois anos e que, o certo, era construir a sua carreira na sua área, coisa que dificilmente aconteceria nos EUA.
Só que, na realidade, não é assim que funciona, né? Eu nunca julguei as pessoas que buscavam uma tentativa de continuar nos Estados Unidos depois do programa, nunca! Mas eu não entendia... Pensava, "sou diferente... e jamais faria isso!".
Bom, talvez eu não seja tão diferente assim... Mas precisei voltar para o Brasil para me dar conta disso. E jamais teria mudado os pensamentos se ainda estivesse na Califórnia.
Fato é, eu mudei, e ainda por cima percebi que muito do que eu achava ou deixava de achar era baseado no que via e ouvia dos outros e da educação que recebi, se é que me entendem.

Já faz quase um ano que voltei para o Brasil e NADA do que eu planejava aconteceu. No final do ano passado fiz dois cursos na minha área e voltei para o inglês. No começo de 2017 fiz duas viagens incríveis para Salvador e Rio de Janeiro e, nesse período da minha volta até o Carnaval, também pude curtir e matar a saudade de meus parentes e familiares, até mesmo pelas festas de final de ano, casamento e aniversários que aconteceram.
Estou dando aulas de inglês e tem sido muito bom para me manter ocupada e não gastando um dinheiro que nem tenho, mas não é bem isso que quero, essa não é a minha área. E, além de estar trabalhando em algo fora da minha área, já reduzi as informações do meu currículo, removendo cursos que me orgulho muito em ter feito, só para ver se conseguia uma vaga mais simples, mas que fosse na minha área.
Mas cadê eu em carteira registrada como pretendia? Cadê eu ganhando experiência na área que escolhi seguir? Cadê eu comprando meu carro próprio? Cadê eu pagando a minha previdência privada? Cadê eu fazendo a minha pós ou uma nova faculdade? Cadê eu dentro de uma rotina? Cadê?

Depois de conversar com muitas pessoas experientes, ler bastante sobre economia, pesquisar e pensar, avaliar a situação do Brasil, a minha, e onde as duas se encaixavam, cheguei a decisão de fazer isso de novo, ser Au Pair de novo, sem medos!
Como não posso voltar para os EUA como Au Pair ainda, optei por ir para a Holanda, pois é o único país além do Estados Unidos que exige o inglês ao invés de algum outro idioma que eu não saiba.
E, sabendo que muita gente se interessa pelo assunto e tem dúvidas, eu pretendo e já estou preparando vários posts relacionados ao meu processo como Au Pair na Holanda, desde escolha de agência até o embarque e depois, vou contar tudinho para vocês em outro posts, prometo.

Fato é que, sim, serei Au Pair de novo, e estou muito feliz com essa minha decisão. Já imagino o quanto de cultura eu vou sugar durante essa nova experiência, as paisagens e lugares que terei a oportunidade de ver, as pessoas que vou conhecer e nossa, já tá valendo a pena.
Estou gostando de ter certo "controle" do que farei pelo próximo ano, apesar de não ter controle de nada nunca. Mas é sempre bom ter um plano e conseguir seguir com ele. Isso sem contar o fato de que em outra situação eu jamais poderia me jogar por um ano na Europa.
Vejo amigas minhas com carreiras consolidadas, imóveis para para, namorados, filhos, faculdade e me sinto abençoada, de certa forma, por não ter nenhuma dessas obrigações e poder optar por largar tudo de novo e viver uma nova aventura, se é que me entendem.
Então sim, vocês terão MUITAS coisas novas por aqui e vou leva-los comigo para explorar essa Europa de meu Deus. Darei toda e qualquer dica e compartilharei de toda e qualquer nova experiência. Tá bom?

sábado, 17 de junho de 2017

Amizades Brasileiras X Amizades Estrangeiras

Esses dias me deparei com essa pergunta, você preferia estar com as meninas que também eram brasileiras ou com as estrangeiras? E eu até já comentei aqui algumas vezes que, durante os meus primeiros 6 meses, eu não tive contato com outras brasileiras. A partir da minha experiência, vou tentar contar e comparar um pouco das diferenças e semelhanças desses dois tipos de amizade.

AMIZADES ESTRANGEIRAS
Vantagens:
A primeira vantagem não poderia ser outra além de que, ao andar com estrangeiras, você será obrigada a falar inglês o tempo todo. E posso dizer com segurança que foi aí onde eu mais evolui e aprendi o meu inglês.
Tendo amizades de todas as partes do mundo te ensinará não só sobre a cultura americana, como a de todos os outros países onde elas residem. Eu, por exemplo, aprendi muito sobre a África do Sul, Espanha, França, Alemanha e Austria, já que fiz amizades com meninas de todos esses lugares.
Outra coisa que notei que só a amizade estrangeira propõe é um certa leveza na amizade. Não que uma amizade brasileira não seja leve, mas eu sempre senti que havia menos cobrança por parte das estrangeiras. Talvez por ser um pouco mais superficial, não sei. Mas nunca rolou aquele negócio de "nossa, você foi lá e nem me chamou", entendem?
E tem aquela vantagem de se ter amizades por toda parte do mundão, e poder visitar alguns países europeus aí gastando bem menos...

Desvantagens:
As vezes você quer comparar algo ou alguém que só existe na cultura brasileira, ou você quer usar algum termo que talvez não tenha explicação ou tradução para o inglês e isso é complicado.
Ter que falar inglês o tempo todo! Hahahahahah... Como pode ser vantagem e desvantagem? Fácil. Se imagine numa viagem de três dias com estrangeiras, falando inglês o tempo todo. Não chega uma hora que cansa? No final do meu programa eu já estava tão habituada com o idioma que nem ligava, até gostava... Mas naqueles 6 primeiros meses que eu citei, por ainda estar aprendendo o idioma e também pelo fato de cada uma ter um sotaque diferente, sempre que passava muito tempo com elas acabava tendo dores de cabeça, e é sério.

AMIZADES BRASILEIRAS
Vantagens:
Poder falar de tudo e mais um pouco por estar em uma conversa com alguém que fala a mesma língua nativa que você, a, como é bom!
Viajar e sair para algum lugar no estilo brasileiro de ser, ou seja, falando alto, ouvindo funk, brigando, fazendo bagunça, dando risadas diferentes, utilizando piadas internas e por aí vai... E poder falar mal dos outros sem que ninguém entenda o que você está falando...
Conforto e carinho. Porque dificilmente existirá uma amizade estrangeira que te deixará a vontade para desabafar, chorar e conversar como uma brasileira é capaz de fazer...
Isso sem contar que elas serão as primeiras e talvez únicas que toparão na mesma hora quando você convidar para ir á um restaurante ou mercadinho brasileiro.

Desvantagens:
Evolução mais lenta do inglês. E esquece aquela história de que vai falar inglês quando estiver com brasileiros porque isso NÃO ACONTECE de jeito nenhum...
Carência, cobrança e jeitinho brasileiro. Não tô aqui para ser hipócrita não, eu cometi todas essas coisas, mas sempre notei que, entre estrangeiras, isso não rolava. Esse lance de ciúmes de amizades, carência e cobrança quando a amizade acaba fazendo algo e não te incluindo, falsidade, jeitinho brasileiro... mimimi.... blablabla... hahahahahah

O QUE EU PREFERIA?
Eu sinceramente acho que as coisas aconteceram como tinham que acontecer. Eu ter passado aqueles 6 meses apenas com estrangeiras foi importantíssimo para o meu aprendizado, crescimento e evolução durante o meu período como Au Pair. Mas, ao mesmo tempo, eu me lembro nitidamente o quanto fiquei ansiosa e feliz quando soube que algumas brasileiras estavam para chegar.
Com brasileiros você acaba criando uma família, de verdade. É impressionante o quanto essas amizades de te conhecem e o quanto você aprende sobre elas em tão pouco tempo. É como se fossem amigos de anos e anos, e não é clichê.
Quando tinham brasileiras e estrangeiras eu procurava dividir o meu tempo. Fiz viagens mescladas, viagens só com brasileiras e viagens só com estrangeiras. Assim como passava o meu final de semana balanceando isso também e me fazia MUITO BEM.
Eu tinha meus momentos leves com as estrangeiras e também aqueles intensos com as brasileiras, e amo, amo mesmo, todos que passaram pela minha vida durante o meu período como Au Pair, e os que permanecem até hoje, que são muitos, graças a Deus.