quinta-feira, 29 de junho de 2017

Vou ser Au Pair de novo!

Sim, é isso mesmo que vocês estão lendo no título. Vou fazer isso de novo! E vou explicar para vocês o porquê de tudo isso...
Na realidade, eu acredito que nem seja necessário explicar muita coisa. Como desabafei há pouco tempo aqui com vocês, o meu pensamento de antes e durante a minha experiência como Au Pair mudou totalmente depois que voltei para o Brasil e vou tentar resumir para vocês aqui o que e o porquê de ter mudado, mas se quiser ver em detalhes confira o post em que abri meu coração.
Em resumo, o que houve foi que antes e durante o tempo que fiquei nos EUA eu achava que o Au Pair não podia passar de um experiência de no máximo dois anos e que, o certo, era construir a sua carreira na sua área, coisa que dificilmente aconteceria nos EUA.
Só que, na realidade, não é assim que funciona, né? Eu nunca julguei as pessoas que buscavam uma tentativa de continuar nos Estados Unidos depois do programa, nunca! Mas eu não entendia... Pensava, "sou diferente... e jamais faria isso!".
Bom, talvez eu não seja tão diferente assim... Mas precisei voltar para o Brasil para me dar conta disso. E jamais teria mudado os pensamentos se ainda estivesse na Califórnia.
Fato é, eu mudei, e ainda por cima percebi que muito do que eu achava ou deixava de achar era baseado no que via e ouvia dos outros e da educação que recebi, se é que me entendem.

Já faz quase um ano que voltei para o Brasil e NADA do que eu planejava aconteceu. No final do ano passado fiz dois cursos na minha área e voltei para o inglês. No começo de 2017 fiz duas viagens incríveis para Salvador e Rio de Janeiro e, nesse período da minha volta até o Carnaval, também pude curtir e matar a saudade de meus parentes e familiares, até mesmo pelas festas de final de ano, casamento e aniversários que aconteceram.
Estou dando aulas de inglês e tem sido muito bom para me manter ocupada e não gastando um dinheiro que nem tenho, mas não é bem isso que quero, essa não é a minha área. E, além de estar trabalhando em algo fora da minha área, já reduzi as informações do meu currículo, removendo cursos que me orgulho muito em ter feito, só para ver se conseguia uma vaga mais simples, mas que fosse na minha área.
Mas cadê eu em carteira registrada como pretendia? Cadê eu ganhando experiência na área que escolhi seguir? Cadê eu comprando meu carro próprio? Cadê eu pagando a minha previdência privada? Cadê eu fazendo a minha pós ou uma nova faculdade? Cadê eu dentro de uma rotina? Cadê?

Depois de conversar com muitas pessoas experientes, ler bastante sobre economia, pesquisar e pensar, avaliar a situação do Brasil, a minha, e onde as duas se encaixavam, cheguei a decisão de fazer isso de novo, ser Au Pair de novo, sem medos!
Como não posso voltar para os EUA como Au Pair ainda, optei por ir para a Holanda, pois é o único país além do Estados Unidos que exige o inglês ao invés de algum outro idioma que eu não saiba.
E, sabendo que muita gente se interessa pelo assunto e tem dúvidas, eu pretendo e já estou preparando vários posts relacionados ao meu processo como Au Pair na Holanda, desde escolha de agência até o embarque e depois, vou contar tudinho para vocês em outro posts, prometo.

Fato é que, sim, serei Au Pair de novo, e estou muito feliz com essa minha decisão. Já imagino o quanto de cultura eu vou sugar durante essa nova experiência, as paisagens e lugares que terei a oportunidade de ver, as pessoas que vou conhecer e nossa, já tá valendo a pena.
Estou gostando de ter certo "controle" do que farei pelo próximo ano, apesar de não ter controle de nada nunca. Mas é sempre bom ter um plano e conseguir seguir com ele. Isso sem contar o fato de que em outra situação eu jamais poderia me jogar por um ano na Europa.
Vejo amigas minhas com carreiras consolidadas, imóveis para para, namorados, filhos, faculdade e me sinto abençoada, de certa forma, por não ter nenhuma dessas obrigações e poder optar por largar tudo de novo e viver uma nova aventura, se é que me entendem.
Então sim, vocês terão MUITAS coisas novas por aqui e vou leva-los comigo para explorar essa Europa de meu Deus. Darei toda e qualquer dica e compartilharei de toda e qualquer nova experiência. Tá bom?

sábado, 17 de junho de 2017

Amizades Brasileiras X Amizades Estrangeiras

Esses dias me deparei com essa pergunta, você preferia estar com as meninas que também eram brasileiras ou com as estrangeiras? E eu até já comentei aqui algumas vezes que, durante os meus primeiros 6 meses, eu não tive contato com outras brasileiras. A partir da minha experiência, vou tentar contar e comparar um pouco das diferenças e semelhanças desses dois tipos de amizade.

AMIZADES ESTRANGEIRAS
Vantagens:
A primeira vantagem não poderia ser outra além de que, ao andar com estrangeiras, você será obrigada a falar inglês o tempo todo. E posso dizer com segurança que foi aí onde eu mais evolui e aprendi o meu inglês.
Tendo amizades de todas as partes do mundo te ensinará não só sobre a cultura americana, como a de todos os outros países onde elas residem. Eu, por exemplo, aprendi muito sobre a África do Sul, Espanha, França, Alemanha e Austria, já que fiz amizades com meninas de todos esses lugares.
Outra coisa que notei que só a amizade estrangeira propõe é um certa leveza na amizade. Não que uma amizade brasileira não seja leve, mas eu sempre senti que havia menos cobrança por parte das estrangeiras. Talvez por ser um pouco mais superficial, não sei. Mas nunca rolou aquele negócio de "nossa, você foi lá e nem me chamou", entendem?
E tem aquela vantagem de se ter amizades por toda parte do mundão, e poder visitar alguns países europeus aí gastando bem menos...

Desvantagens:
As vezes você quer comparar algo ou alguém que só existe na cultura brasileira, ou você quer usar algum termo que talvez não tenha explicação ou tradução para o inglês e isso é complicado.
Ter que falar inglês o tempo todo! Hahahahahah... Como pode ser vantagem e desvantagem? Fácil. Se imagine numa viagem de três dias com estrangeiras, falando inglês o tempo todo. Não chega uma hora que cansa? No final do meu programa eu já estava tão habituada com o idioma que nem ligava, até gostava... Mas naqueles 6 primeiros meses que eu citei, por ainda estar aprendendo o idioma e também pelo fato de cada uma ter um sotaque diferente, sempre que passava muito tempo com elas acabava tendo dores de cabeça, e é sério.

AMIZADES BRASILEIRAS
Vantagens:
Poder falar de tudo e mais um pouco por estar em uma conversa com alguém que fala a mesma língua nativa que você, a, como é bom!
Viajar e sair para algum lugar no estilo brasileiro de ser, ou seja, falando alto, ouvindo funk, brigando, fazendo bagunça, dando risadas diferentes, utilizando piadas internas e por aí vai... E poder falar mal dos outros sem que ninguém entenda o que você está falando...
Conforto e carinho. Porque dificilmente existirá uma amizade estrangeira que te deixará a vontade para desabafar, chorar e conversar como uma brasileira é capaz de fazer...
Isso sem contar que elas serão as primeiras e talvez únicas que toparão na mesma hora quando você convidar para ir á um restaurante ou mercadinho brasileiro.

Desvantagens:
Evolução mais lenta do inglês. E esquece aquela história de que vai falar inglês quando estiver com brasileiros porque isso NÃO ACONTECE de jeito nenhum...
Carência, cobrança e jeitinho brasileiro. Não tô aqui para ser hipócrita não, eu cometi todas essas coisas, mas sempre notei que, entre estrangeiras, isso não rolava. Esse lance de ciúmes de amizades, carência e cobrança quando a amizade acaba fazendo algo e não te incluindo, falsidade, jeitinho brasileiro... mimimi.... blablabla... hahahahahah

O QUE EU PREFERIA?
Eu sinceramente acho que as coisas aconteceram como tinham que acontecer. Eu ter passado aqueles 6 meses apenas com estrangeiras foi importantíssimo para o meu aprendizado, crescimento e evolução durante o meu período como Au Pair. Mas, ao mesmo tempo, eu me lembro nitidamente o quanto fiquei ansiosa e feliz quando soube que algumas brasileiras estavam para chegar.
Com brasileiros você acaba criando uma família, de verdade. É impressionante o quanto essas amizades de te conhecem e o quanto você aprende sobre elas em tão pouco tempo. É como se fossem amigos de anos e anos, e não é clichê.
Quando tinham brasileiras e estrangeiras eu procurava dividir o meu tempo. Fiz viagens mescladas, viagens só com brasileiras e viagens só com estrangeiras. Assim como passava o meu final de semana balanceando isso também e me fazia MUITO BEM.
Eu tinha meus momentos leves com as estrangeiras e também aqueles intensos com as brasileiras, e amo, amo mesmo, todos que passaram pela minha vida durante o meu período como Au Pair, e os que permanecem até hoje, que são muitos, graças a Deus.

sábado, 10 de junho de 2017

Meu scrapbook da Disney

Heeey! Mais um post relacionado a scrapbook porque sim, eu AMO fazer e compartilhar esse tipo de coisa.

Já contei e mostrei para vocês o scrapbook que fiz dos meus 18 meses como Au Pair e, por Orlando ter sido a realização de um sonho, eu decidi que a minha viagem para lá também teria um scrapbook super especial.
Eu morava próximo à Disneyland, na California, então foi super fácil encontrar adesivos relacionados ao universo Disney, tipo, qualquer lojinha que $1,99 ou mercado tinha.
A verdade é que, no geral, material de artesanato e scrapbook são muito mais baratos e fáceis de se encontrar nos EUA. Infelizmente ainda não é algo comum entre os brasileiros, mas acho que está em ascensão.
Gravei um vídeo mostrando o meu scrapbook para vocês e agora sem mais conversas, vamos ao vídeo!! Espero muito que vocês gostem e se inspirem. E não deixem de se inscrever no canal, vai ser muito bom ter meus leitores lá comigo também! Beijinhos!


domingo, 4 de junho de 2017

É que, na verdade, eu preciso desabafar...

Sei que cada um é cada e que nós todos temos motivos diferentes para tomar uma mesma atitude, ou ter uma mesma escolha, como ser Au Pair, por exemplo.
Uns pelo inglês, outros para fugir, alguns porque é a forma mais barata de ir para fora e ficar um longo período, outros para fazer um curso legal, alguns para viajar, outros para casar, tem quem vá sem perspectiva alguma até. E mesmo que tenhamos algumas motivações parecidas, ninguém vai exatamente pela mesma razão.
Eu fui para melhorar o inglês, fazer um curso bacana para melhorar o meu currículo e viajar, esses eram os meus motivos. E em momento algum eu cogitei a ideia de não voltar para o Brasil, nunquinha. Para mim sempre foi passageiro, um capítulo, uma fase. O meu lugar no mundo era o Brasil, eu pensava
Estava ansiosa para voltar, e como estava. Por mais que estivesse vivendo, vendo e aprendendo tudo aquilo, me sentia parada, entendem? Pois não estava investindo na minha casa própria, não tinha emprego na minha área com carteira assinada, longe do lugar que chamava de meu, me senti "parada" durante 18 meses, acreditem...
Fato é que: EU VOLTEI! E me senti muito feliz em estar de volta. Já até comentei que tive a estranha sensação de nunca sequer ter saído do Brasil um dia, e foi real. Eu sentia como se tudo que eu vivi nos EUA não fosse nada além de um fruto da minha imaginação. Era como se eu tivesse "pausado" tudo e todos no Brasil e daí, assim que eu cheguei de volta, foi só "dar play" de novo que tudo voltou a ser como era antes. Louco isso né? Eu também achava. Aliás, era uma sensação muito estranha, muito muito estranha...
O tempo foi passando, a mesmice foi me cansando. Familiares e amigos são os mesmos, graças a Deus, mas talvez eu tenha mudado. Na realidade, tenho certeza que mudei, só não sabia que tanto. É sempre bom estar com quem amo e fazendo o que gosto, como comendo uma boa comidinha, curtindo uma música, dando boas risadas, tomando uma gelada ou apenas passando algumas horas colocando a conversa em dia.
Mas calma, no geral, isso é tudo que importa? O que importa para mim realmente importa para os outros? O que eu tenho feito para ser feliz? Tenho feito as coisas pensando em mim ou nos outros? Baseado no que eu tenho tomado as minhas decisões? O que é que me faz feliz?
A tal da casa própria, é mesmo o meu sonho ou seria do meu pai? A carteira assinada é pretensão minha ou da minha mãe? Construir a minha vida no lugar onde nasci, independente de tudo, é mesmo a melhor e única opção que tenho? Essa ideia de uma vida estável partiu de quem?
Eu não acho errado ouvir e seguir conselhos de pessoas que nos amam e querem o nosso bem, não acho incorreto fazer algo com base em experiências de outras pessoas. Mas acho errado fechar totalmente os olhos para o nosso próprio coração e nossas vontades para agradar o próximo. Abrir mão de certas coisas para ter uma relação saudável com as pessoas ao nosso redor é muito diferente de deixar de ser feliz para satisfazer o próximo, e cabe a nós saber separar essas duas coisas. Alguns possuem até uma inteligência emocional mais aguçada que outros, mas isso é algo que PODE e DEVE ser analisado e praticado dentro de nós mesmos.
Venho então, finalmente, desabafar que sim, eu mudei totalmente o meu pensamento e que, com certeza, isso só aconteceu porque eu voltei para o Brasil e pude sentir e entender tudo isso com a vivência.
Por mais difícil que seja morar com estranho, também não é fácil voltar para a casa dos pais. Por mais desgastante que seja cuidar de crianças, eu estou para conhecer alguém que não se desgaste sentado na cadeira do escritório umas 8 horas por dia. Estar longe de tudo e todos que conhecemos é bem difícil, mas conhecer e aprender o novo nos dá um prazer imenso.
Eu ainda não encontrei a plenitude, e talvez nem chegue ao 100%, mas eu abri meu pensamento e meu coração e, a Larissa que sou hoje, talvez curtisse a experiência como Au Pair de forma diferente a primeira, ainda que a primeira tenha sido perfeita, ao meu ver.
Se eu fosse aplicar para o programa hoje, eu viveria a experiência com mais intensidade, pensando mais no hoje e deixando de me preocupar com um futuro no Brasil que sequer tenho controle. Porque cá estou, sem casa, carro, carteira assinada, pós gradução, marido ou qualquer coisa do gênero. Então te pergunto, até onde temos o controle da nossa própria vida?
Estou feliz, mas já não acredito que a minha felicidade seja baseada naquilo que pensava que era, e acho que isso é bom, e vocês?

sexta-feira, 2 de junho de 2017

5 passos para organizar uma viagem


Já compartilhei inúmeras dicas de como se organizar uma viagem. Já compartilhei apps e métodos que utilizo e procurei contar cada detalhe aqui para vocês.

Essa semana foi a vez de gravar um vídeo contando quais são os 5 passos principais a se tomar na hora do planejamento de uma viagem. São eles:

1º PASSO: Decisão do destino
2º PASSO: Decisão  da data e a duração da viagem
3º PASSO: Decisão do meio de transporte
4º PASSO: Criação do roteiro e decisão da hospedagem
5º PASSO: Espera da data chegar e arrumação das malas

Confiram o vídeo, que acho que consegui compartilhar um pouquinho das minhas experiências na hora de planejar a viagem, e pode ser que alguma dica te ajude.
E há algum tempo atrás, cerca de dois anos, também já compartilhei a maneira como planejo as minhas viagens aqui no blog, caso queiram conferir é só clicar aqui.
E agora não tem mais desculpas em? Vamos viajar porque nada vale mais nessa vida do que a bagagem e as memórias que criamos, vão por mim!
Beijinhos, e se inscrevam no canal para conferirem toooooodos os próximos vídeos!